REVOGADA PELA LEI Nº 795/2018

 

LEI Nº 040 DE 30 DE DEZEMBRO DE 1998

 

INSTITUI O CÓDIGO TRIBUTÁRIO DO MUNICÍPIO DE BREJETUBA, ESTADO DO ESPÍRITO SANTO.

 

O PREFEITO MUNICIPAL DE BREJETUBA, ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, o Sr. João do Carmo Dias, faz saber que a Câmara Municipal APROVOU e eu SANCIONO a seguinte Lei:

 

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

 

Art. 1º A presente Lei Complementar institui o Código Tributário do Município de Brejetuba, com fundamento na Constituição da República Federativa do Brasil, no Código

Tributário Nacional e Legislação subseqüente e na Lei do Município.

 

Art. 2° Este Código disciplina a atividade tributária do Município e estabelece normas complementares de direito Tributário relativas a ela.

 

TÍTULO I

DAS NORMAS GERAIS

 

CAPITULO I

DA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA

 

Art. 3° A expressão “Legislação Tributária” compreende as Leis, os Decretos, e as normas complementares que versem, no todo ou em parte, sobre tributos e relações jurídicas a eles pertinentes.

 

Art. 4° Somente a Lei pode estabelecer:

 

I - A instituição de tributos ou a sua extinção;

 

II - A majoração de tributos ou a sua redução;

 

III - A definição do fato gerador da obrigação tributária principal e de seu sujeito passivo;

 

IV - A fixação da alíquota de tributo e da sua base de cálculo;

 

V - A comunicação de penalidades para as ações ou omissões contrárias a seus dispositivos, ou para outras infrações nela definidas;

 

VI - A hipótese de conclusão, suspensão e extinção de crédito tributário, bem como de dispensa ou redução de penalidade.

 

§ 1° A Lei que estabelece as hipóteses de exclusão, suspensão e extinção de créditos tributários, bem como de dispensa ou redução de penalidades, previstas no inciso VI deste Artigo:

 

I - Não poderá instituir tratamento desigual entre os contribuintes que se encontrem em situação equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou funções por eles exercidas, independente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos.

 

II - Demonstrar o efeito sobre as receitas ou despesas decorrentes dos benefícios Concedidos.

 

§ 2° Não constitui majoração de tributo, para os efeitos do inciso II deste Artigo, atualização do valor monetário da respectiva base de cálculo.

 

§ 3° A atualização a que se refere o § 2° será promovida por ato do Poder Executivo e abrangerá tanto a correção monetária quanto a econômica da base de cálculo, em ambos os casos obedecidos os critérios e parâmetros definidos neste Código e em Leis subseqüentes.

 

Art. 5° O conteúdo e o alcance dos decretos restringem-se aos das Leis em função das quais sejam expedidas.

 

Art. 6º São normas complementares das Leis e dos Decretos:

 

I - Os atos normativos expedidos pelas autoridades administrativas;

 

II - As decisões dos Órgãos singulares ou coletivos de jurisdição administrativa a que a Lei atribua eficácia normativa;

 

III - As práticas reiteradamente adotadas pelas autoridades administrativas;

 

IV - Os convênios celebrados pelo Município com outras esferas governamentais.

 

Art. 7° Lei entra em vigor na data de sua publicação, se outra não for explicita, salvo os dispositivos que instituam ou majorem tributos, definam novas hipóteses de incidências e extingam ou reduzam isenções, que só produzirão efeitos a partir de 1° (primeiro) de janeiro do ano seguinte.

 

Art. 8° Nenhum tributo será cobrado:

 

I – Em relação a fato ocorrido antes do início da vigência da Lei que o houver instituído ou aumentado:

 

II - No mesmo exercício financeiro em que haja publicada a Lei que o houver instituído ou aumentado.

 

Art. 9° A Lei aplica-se a ato ou fato pretérito:

 

I - Em qualquer caso, quando seja expressamente interpretativa, excluída a aplicação de penalidades à infração dos dispositivos interpretados;

 

II - Tratando-se de ato não definidamente julgado, quando:

a) deixe de defini-lo como infração;

b) Deixe de tratá-lo como contrário a qualquer exigência dc ação ou omissão, desde que não tenha sido fraudulento, nem implicado a falta de pagamento ou tributo;

c) Comine-lhe penalidade menos severa que a prevista na Lei vigente ao tempo de sua prática.

 

CAPITULO II

DAS OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS

 

Art. 10 A obrigação tributária compreende as seguintes modalidades:

 

I - Obrigação tributária principal;

 

II - Obrigação tributária acessória.

 

§ 1° A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objetivo o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente.

 

§ 2° A obrigação tributária acessória decorre da Legislação tributária e tem por objeto as prestações positivas ou negativas nela prevista no interesse do lançamento da cobrança e da fiscalização dos tributos.

 

§ 3° A obrigação acessória, pelo simples fato de sua inobservância, converte-se em obrigação principal relativa à penalidade pecuniária.

 

SEÇÃO I

DO FATO GERADOR

 

Art. 11 Fato gerador da obrigação principal a situação definida neste Código como necessária e suficiente para justificar o lançamento e a cobrança de cada um dos tributos de competência do Município.

 

Art. 12 Fato gerador de Obrigação acessória qualquer situação que, na forma da legislação tributária do Município, impõe a prática ou a abstenção de ato que não configure obrigação principal.

 

Art. 13 Salvo disposição em contrário, considera-se ocorrido o fato gerador e existente os seus efeitos:

 

I - Tratando-se de situação de fato, desde o momento em que se verifiquem as circunstâncias materiais necessárias a que se produzam os efeitos que normalmente lhe são próprios.

 

I - Tratando-se de situação jurídica, desde o momento em que esteja definidamente constituída, nos termos de direito aplicável.

 

Art. 14 Para os efeitos do inciso II do Artigo anterior e salvo disposições em contrario, os atos ou negócios jurídicos condicionais reputam-se perfeitos e acabados.

 

I - Sendo suspensiva a condição, desde o momento de seu implemento.

 

II - Sendo resolutória a condição, desde o momento da prática do ato ou da celebração de negócio.

 

Art. 15 A definição do fato gerador é interpretada abstraindo-se:

 

I - Da validade jurídica dos atos, efetivamente praticados pelos contribuintes, responsáveis ou terceiros, bem como da natureza do objeto ou seus efeitos;

 

II - Dos efeitos dos fatos efetivamente ocorridos.

 

SEÇÃO II

DO SUJEITO ATIVO

 

Art. 16 Na qualidade de sujeito ativo da obrigação tributária, o Município de Brejetuba é a pessoa de direito público titular da competência para lançar, cobrar e fiscalizar os tributos especificados neste Código e nas Leis a ele subseqüentes.

 

§ 1° A competência tributária indelegável, salvo a atribuição das funções de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de exercer leis, atos ou decisões administrativas em matéria tributária, conferida a outra pessoa jurídica de direito público.

 

§ 2° Não constitui delegação de competência o cometimento a pessoas de direito privado do encargo ou função de arrecadar tributos.

 

SEÇÃO III

DO SUJEITO PASSIVO

 

Art. 17 O sujeito passivo da obrigação tributária principal é a pessoa física ou jurídica obrigada, nos termos desde Código, ao pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e será considerado:

 

I - Contribuinte: quando tiver relação Pessoal e direta com a situação que constitua o respectivo fato gerador;

 

II - Responsável: quando, sem se revestir da Condição de contribuinte e sua obrigação decorrer de disposição expressa neste Código.

 

Art. 18 Sujeito passivo da obrigação tributária acessória é a pessoa obrigada à prática ou à abstenção de atos previstos na legislação tributária do Município.

 

Art. 19 Salvo os casos expressamente previstos em lei, as convenções e os contratos relativos à responsabilidade pelo pagamento dc tributos não podem ser opostos à fazenda municipal, para modificar a definição legal do sujeito passivo das obrigações tributárias correspondentes.

 

SEÇÃO IV

DA SOLIDARIEDADE

 

Art. 20 São solidariamente obrigadas:

 

I - As pessoas expressamente designadas deste Código;

 

II - As pessoas que, ainda não designadas neste Código, tenham interesse comum na situação que constitua o fato gerador da obrigação principal.

 

Parágrafo Único - A solidariedade não comporta benefício de ordem.

 

Art. 21 Salvo os casos expressamente previstos em Lei, a solidariedade produz os seguintes efeitos:

 

I - O pagamento efetuado por um dos obrigados aproveita os demais;

 

II - A isenção ou remissão do crédito tributário exonera todos os obrigados, salvo se outorgada pessoalmente a um deles, subsistindo, nesse caso, a solidariedade quanto aos demais pelo saldo;

 

III - A interrupção da prescrição, em favor ou contra um dos obrigados, favorece ou prejudica os demais.

 

SEÇÃO I

DA CAPACIDADE TRIBUTÁRIA PASSIVA

 

Art. 22 A capacidade tributária passiva independente:

 

I - Da capacidade civil das pessoas naturais;

 

II - De achar-se a pessoa natural sujeita a medidas que importem privação ou limitação do exercício de atividades civis, comerciais ou profissionais, ou da administração direta de seus bens ou negócios.

 

III - De estar a pessoa jurídica regularmente constituída, bastando que configure uma unidade econômica ou profissional.

 

SEÇÃO II

DA RESPONSABILIDADE DOS RECURSOS

 

 

Art. 23 Os créditos tributários relativos ao imposto predial e territorial urbano, às taxas pela utilização de serviços referentes a tais bens e à contribuição de melhoria sub-rogam-se na pessoa dos respectivos adquirentes, salvo quando conste do titulo a prova de quitação.

 

Parágrafo Único - No caso de arrematação em hasta pública a sub-rogação ocorre sobre o respectivo preço.

 

Art. 24 São pessoalmente responsáveis:

 

I - O adquirente ou remitente, pelos tributos relativos aos bens adquiridos ou remidos sem que tenha havido prova de sua quitação;

 

II - O sucessor a qualquer título e o Cônjuge meeiro, pelos tributos devidos pelo de cujus até a data da partilha ou da adjudicação, limitada a responsabilidade ao montante do quinhão, do legado ou da meação;

 

III - O espólio, pelos tributos devidos pelo cujus até a data de abertura da sucessão.

 

Art. 25 A pessoa jurídica de direito privado que resultar de fusão, transformação ou incorporação de outra ou em outra é responsável pelos tributos devidos, até a data do ato, pelas pessoas jurídicas fusionadas, transformadas ou incorporadas.

 

Parágrafo Único - O disposto neste artigo aplica-se aos casos de extinção de pessoas jurídicas de direito privado, quando a exploração da respectiva atividade seja continuada por qualquer sócio remanescente ou seu espólio, sob a mesma ou outra razão social, ou sob firma individual.

 

Art. 26 A pessoa natural ou jurídica de direito privado que adquirir de outra, a qualquer titulo, fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial, produtor de prestação de serviços ou profissional e continuar a respectiva exploração, sob a mesma ou outra razão social, denominação ou sob firma individual, responde pelos tributos relativos ao fundo ou estabelecimento adquirido, devido até a data do ato:

 

I - Integralmente se o alienante, cessar a exploração da atividade;

 

II - Subsidiariamente, com alienante, se este prosseguir na exploração ou iniciar dentro de 06 (seis) meses, contados na data da alienação, nova atividade no mesmo ou em outro ramo de atividade.

 

SEÇÃO LII

DA RESPONSABILIDADE DE TERCEIROS

 

Art. 27 No caso de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal, pelo contribuinte, respondem solidariamente com estes nos atos em que intervierem ou nas omissões pelas quais forem responsáveis:

 

I - Os pais pelos tributos devidos pelos seus filhos menores;

 

II - Os tutores e curadores, pelos tributos devidos por seus tutelares ou curatelados;

 

III - Os administradores de bens de terceiros, pelos tributos devidos por estes;

 

IV - O inventariante, pelos tributos devidos pelo espólio;

 

V - O síndico e o comissário, pelos tributos devidos pela massa falida ou pelo concordatário;

 

VI - Os tabeliães, os escrivães, e os demais serventuários de ofício, pelos tributos sobre os atos praticados por eles ou perante eles em razão do seu oficio;

 

VII - Os sócios, no caso de liquidação de sociedade de pessoas.

 

Parágrafo Único - O disposto neste artigo só se aplica, em matéria de penalidade, às de caráter moratório.

 

Art. 28 São pessoalmente responsáveis pelos créditos correspondentes às obrigações tributárias resultantes de atos praticados com excesso de poder ou infração de Lei, contrato social ou estatutos:

 

I - As pessoas referidas no artigo anterior;

 

II - Os mandatários, os prepostos e os empregados;

III - Dos diretores, os gerentes ou os representantes de pessoas jurídicas de direito privado.

 

CAPÍTULO III

DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO

 

SEÇÃO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

 

Art. 29 O crédito tributário decorre da obrigação principal e tem a mesma natureza desta.

 

Art. 30 As circunstâncias que modificam o crédito tributário, sua extensão ou seus efeitos, ou as garantias ou os privilégios a ele atribuídos, que excluem sua exigibilidade, não afetam as obrigações tributárias que lhe deu origem.

 

Art. 31 O crédito tributário regulamente constituído somente se modifica ou se extingue, ou tem sua exigibilidade suspensa ou excluída, nos casos expressamente previstos neste Código, obedecido os previstos os preceitos fixadas no Código Tributário Nacional, fora dos quais não podem ser dispensados, sob pena de responsabilidade funcional, na forma da lei, a sua efetivação ou as respectivas garantias.

 

SEÇÃO II

DA CONSTITUIÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO

 

Art. 32 Compete privadamente à autoridade administrativa constituir o crédito pelo lançamento, assim entendido o procedimento administrativo atende a:

 

I - Verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação tributária correspondente;

 

II - Determinar a matéria tributável;

 

III - Calcular o montante do tributo devido;

 

IV - Identificar o sujeito passivo;

 

V – Propor, sendo o caso, a aplicação da penalidade cabível.

 

Parágrafo Único - A atividade administrativa de lançamento é vinculada e obrigatória, sob pena de responsabilidade funcional.

 

Art. 33 O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador e rege-se pela lei então vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada.

 

Parágrafo Único - Aplica-se ao lançamento a legislação que, posteriormente à ocorrência do fato criador tenha instituído novos critérios de apuração ou processos de fiscalização, ampliando os poderes de investigação das autoridades administrativas ou outorgando ao critério maiores garantias ou privilégios, exceto, neste último caso, para os efeitos de atribuir responsabilidade tributária a terceiros.

 

Art. 34 Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:

 

I - A moratória;

 

II - O depósito do seu montante integral;

 

III - As reclamações e os recursos, nos termos das disposições deste Código pertinente ao processo administrativo;

 

IV - A concessão de medida liminar em mandato de segurança.

 

Art. 35 A suspensão da exigibilidade do crédito tributário não dispensa o cumprimento das obrigações acessórias dependente da obrigação principal cujo crédito seja suspenso ou dela conseqüente.

 

Art. 36 Constitui moratória a concessão de novo prazo ao sujeito passivo, após o vencimento do prazo originalmente assinalado sara o pagamento do crédito tributário.

 

Art. 37 A Lei que conceder moratória em caráter geral ou autorize sua concessão em caráter individual especificará, sem prejuízos de outros requisitos.

 

I - O prazo de duração do favor;

 

II - As condições da concessão do favor em caráter individual;

 

III - sendo o caso:

a ) os tributos a que se aplica:

b) o número de prestação e seus vencimentos, dentro do prazo a que se refere o Inciso I, podendo atribuir a fixação de um e de outros à autoridade administrativa, para cada caso de concessão em caráter individual;

c) as garantias que devem ser fornecidas pelo beneficiário, no caso de concessão em caráter individual.

 

Art. 38 A concessão da moratória em caráter individual não gera direito adquirido e será revogada, de oficio, sempre que se apure que o beneficiário não satisfazia ou deixou de satisfazer as condições ou não cumpria ou deixou de cumprir os requisitos para obtenção de favor, cobrando-se o crédito remanescente acrescido de juros de mora:

 

I - Com imposição da penalidade cabível, nos casos de dolo ou simulação do benefício ou de terceiros em beneficio daqueles;

 

II - Sem imposição de penalidades, nos demais casos.

 

§ 1° Na revogação de ofício da moratória, em conseqüência de dolo ou simulação do beneficiário daquele, não se computará para critério de prescrição do direito à cobrança do crédito, o tempo decorrido entre a sua concessão e a sua revogação.

 

§ 2° A moratória solicitada após o vencimento dos tributos implicará a inclusão do montante do crédito tributário e do valor das penalidades pecuniárias devidas até a data em que a petição for protocolada.

 

SEÇÃO IV

DA EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO

 

Art. 39 Extinguem o crédito tributário:

 

I - O pagamento;

 

II - A compensação;

 

III - A transação;

 

IV- A remissão;

 

V - A prescrição e a decadência;

 

VI - A conversão de depósito em renda;

 

VII - O pagamento antecipado e a homologação do lançamento, nos termos do disposto no art. 131 § 1° e 2°.

 

VIII - a consignação em pagamento, quando julgada procedente;

 

IX - A decisão administrativa irreformável, assim entendida a definitiva na órbita administrativa segundo o disposto nas normas processuais deste código, que não mais possa ser objeto de ação anulatória;

 

X - A decisão judicial passada em julgado.

 

SEÇÃO V

DA INCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO

 

Art. 40 Excluem o crédito Tributário:

 

I - A isenção;

 

II - A anistia.

 

Art. 41 A exclusão do crédito tributário não dispensa o cumprimento das obrigações acessórias dependentes das obrigação principal ou dela decorrentes.

 

TÍTULO II

DOS TRIBUTOS

 

CAPÍTULO I

DO ELENCO TRIBUTÁRIO

 

Art. 42 Ficam instituídos os seguintes tributos:

 

I - Impostos:

a) sobre a propriedade predial e territorial urbana (IPTU);

b) sobre a transmissão “inter vivos”, a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição (ITBI);

c) sobre serviços de qualquer natureza (ISS), definidos em lei complementar.

 

II - Taxas:

a) Pela utilização de serviço público (TSP);

b) Pelo exercício regular do poder de policia (TPP):

 

III - Contribuição de melhoria.

 

Parágrafo Único - O lançamento da contribuição de melhoria será objeto de lei específica.

 

CAPÍTULO II

DO IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE PREDIAL E TERRITORIAL URBANA

 

SEÇÃO I

DO FATO GERADOR E DOS CONTRIBUINTES

 

Art. 43 O Imposto sobre propriedade Predial e Territorial Urbana – IPTU tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse, a qualquer titulo, de bem imóvel, por natureza ou acessão física, como definido na Lei Civil, situado na zona Urbana do Município.

 

Art. 44 Para os afeitos deste imposto, entende-se como zona urbana a definida em Lei Municipal, onde existam, pelo menos, 2 (dois) dos seguintes melhoramentos, construídos ou mantidos pelo Poder Público.

 

I - Meio - fio ou calçamento, com canalização de água pluvial;

 

II - Abastecimento de água;

 

III - sistema de esgotos sanitários;

 

IV - Rede de iluminação pública, com ou sem posteamento, para distribuição domiciliar:

 

V - escola primária ou posto de saúde a uma distância máxima de 3 (três) quilômetros do imóvel considerado.

 

Parágrafo Único - Considera-se também zona urbana as áreas urbanizáveis ou de expansão urbana, constantes de loteamentos aprovados pelos Órgãos competentes, destinados à habitação, à indústria ou ao comércio, mesmo que localizado fora da zona definida no “caput” deste artigo.

 

Art. 45 A Lei que delimitar a zona urbana indicará e delimitará os vários setores tributários, contínuos ou intermitentes, que a comporão em razão, conjunta ou isolada, dos seguintes fatores:

 

I - Localização;

 

II - Uso predominante;

 

III - Áreas predominantes dos terrenos;

 

IV - Áreas e tipologias predominantes das edificações;

 

V - exigências da legislação urbanística, se for o caso.

 

Art. 46 Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no primeiro dia de janeiro de cada exercício financeiro.

 

Art. 47 Contribuinte do IPTU é o proprietário, o titular do domínio útil ou o possuidor a qualquer titulo do bem imóvel.

 

Parágrafo Único - Respondem solidariamente pelo pagamento do imposto o justo possuidor, o titular do direito de usufruto, uso ou habitação, os promitentes compradores imitidos na posse, os cessionários, os posseiros. os comodatários e os ocupantes a qualquer titulo de imóvel, ainda que pertencente a qualquer pessoa física ou jurídica de direito público ou privado, isenta do imposto a ele imune.

 

Art. 48 O imposto é anual e, na forma da lei civil, se transmite ao adquirente, salvo se constar do titulo respectivo certidão negativa de débito relativo ao imóvel.

 

SEÇÃO II

DA BASE DE CÁLCULO DAS ALÍQUOTAS

 

Art. 49 A base de cálculo do imposto é o Valor do imóvel.

 

Parágrafo Único - Na determinação da base de cálculo:

 

I - Não se consideram os bens móveis mantidos, em caráter permanente ou temporário, no imóvel, para efeito de sua utilização, exploração, aformoseamento ou comodidade.

 

II - Se considera:

a) no caso de terrenos não edificados, em construção, em demolição ou em ruínas, o valor venal do solo;

b) nos demais casos, o valor venal do solo e da edificação.

 

Art. 50 O imposto será calculado mediante a aplicação, sobre o valor venal dos imóveis, apurado pela Comissão por regulamento, das alíquotas constantes da tabela I.

 

SEÇÃO III

DAS ISENÇÕES

 

Art. 51 Ficam isentos do pagamento do imposto os contribuintes que atendem a uma das seguintes condições:

 

I - Instituições de cultos religiosos, regularmente constituídas;

 

II - Que possua único imóvel de uso próprio, não superior a 30 metros quadrados e que a renda familiar não seja superior a dois salários mínimos.

 

Parágrafo Único - O calendário Tributário do município estabelecerá as condições e os prazos para o interessado requerer o beneficio.

 

CAPÍTULO III

DO IMPOSTO SOBRE TRANSMISSÃO DE BENS IMÓVEIS

 

SEÇÃO I

DO FATO GERADOR

 

Art. 52 O imposto sobre transação de Bens Imóveis, mediante ato oneroso inter vivos – TBI, tem como fator gerador:

 

I - A transmissão, a qualquer titulo, da propriedade ou do domínio útil de bens imóveis por natureza ou por acessão física, conforme definido no Código Civil;

 

II - A transmissão, a qualquer título, de direitos reais sobre imóveis, exceto os direitos reais de garantia;

 

III - A acessão de direitos relativos às transmissões referidas nos incisos anteriores.

 

Art. 53 A incidência do imposto alcança as seguintes mutações patrimoniais:

 

I - Compra e venda pura ou condicional e atos equivalentes:

 

II - Doação em pagamentos:

 

III - Permuta:

 

IV - Arrematação ou adjudicação em leilão, hasta pública ou praça;

 

V - Incorporação ao patrimônio de pessoa jurídica, ressalvados os casos de imunidade e não incidência;

 

VI - Transferência do patrimônio de pessoa jurídica para o de qualquer um dc seus sócios, acionistas ou respectivos sucessores;

 

VII - Tornas ou reposições que ocorram:

a) nas partilhas efetuadas em virtude de dissolução da sociedade conjugal ou morte quando o cônjuge ou herdeiro receber, dos imóveis situados no município, quota-parte cujo valor seja maior do que o da parcela que lhe caberia na totalidade desses imóveis.

b) nas divisões para extinção de condomínio de imóvel, quando for recebida por qualquer condômino cota-parte material cujo valor seja maior do que o de sua cota-parte ideal;

 

I - Mandato em causa própria e seus estabelecimentos, quando o instrumento contiver os requisitos essenciais à compra e à venda;

 

II - instituição de fideicomisso;

 

III - Enfiteuse e subenfiteuse;

 

IV - Rendas expressamente constituídas sobre imóvel;

 

V - Concessão real de uso;

 

VI - Cessão de direitos de usufrutos;

 

VII - Cessão de direitos ao usucapião;

 

VIII - Cessão de direitos do arremate ou adjudicante, depois de ser assinado o auto de arrematação ou adjudicação;

 

IX - Cessão de promessa de venda ou cessão de promessa de cessão;

 

X - Acessão física quando houver pagamento de indenização;

 

Xl - Cessão de direitos sobre permuta de bens imóveis;

 

XII - Qualquer ato judicial ou extrajudicial inter-vivos não especificado neste artigo que importe ou se resolva em transmissão, a titulo oneroso de bens imóveis por natureza ou acessão física, ou de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia;

 

XIII - Cessão de direitos relativos aos atos mencionados no inciso anterior.

 

Parágrafo Único - Equiparam-se à compra e à venda, para eleitos tributários:

 

I - A permuta de bens imóveis por bens e direitos de outra natureza;

 

II - A permuta de bens imóveis situados no território do Município por outros quaisquer bens situados fora do território do município.

 

SEÇÃO II

DA NÃO INCIDÊNCIA

 

Art. 54 O imposto não incide sobre a transmissão ou a cessão de bens imóveis ou de direitos reais a eles relativos quando:

 

I - O adquirente for a União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e as respectivas autarquias e fundações;

 

II - O adquirente for Partido Político, inclusive suas fundações, entidades sindicais de trabalhadores, entidades religiosas, instituição de educação e assistência social, para atendimento e suas finalidades essenciais;

 

III - Efetuada para a incorporação ao patrimônio de pessoa jurídica em realização de capital;

 

IV - Decorrente de fusão, incorporação, cisão ou extinção de pessoa jurídica;

 

V - O bem imóvel voltar ao domínio do antigo proprietário por força de retrovenda, retrocessão, pacto de melhor comprador ou de condição resolutiva, mas não será restituído o imposto pago em razão da transmissão originária;

 

§ 1° O imposto não incide sobre a transmissão aos mesmos alienantes dos bens e direitos adquiridos na forma do inciso III deste artigo, em decorrência de sua desincorporação do patrimônio da pessoa jurídica a que foram transferidos.

 

§ 2° Os dispostos nos incisos III e IV deste artigo não se aplica quando a pessoa jurídica adquirente tenha como atividade preponderante a compra e a venda desses bens ou direitos, locação de bens imóveis ou arrendamento mercantil.

 

§ 3° Considera-se caracterizada a atividade preponderante quando mais de 50% (cinqüenta por cento) da receita operacional da pessoa jurídica adquirente, nos 2 (dois) anos anteriores e nos 2 (dois) anos seguintes à aquisição, decorrem de transações referidas no parágrafo anterior.

 

§ 4° Se a pessoa jurídica adquirente iniciar suas atividades após a aquisição ou menos de 2 (dois) anos antes, apurar-se-á preponderâncias a que se referem os parágrafos anteriores, nos 3 (três) anos seguintes à aquisição.

 

§ 5° Verificada a preponderância a que se referem os parágrafos anteriores, tornar-se-á o imposto nos lermos da Lei vigente à data de aquisição e sobre o valor atualizado do imóvel ou dos direitos sobre eles.

 

§ 6° As instituições de educação e assistência social referidas no inciso II deste artigo somente se beneficiarão com a não incidência do imposto se provarem atender aos requisitos descritos no § 3° do Art. 113 deste Código.

 

SEÇÃO III

DO SUJEITO PASSIVO

 

Art. 55 Contribuinte do imposto é o adquirente ou cessionário do bem imóvel ou do direito a ele relativo.

 

Art. 56 - Respondem pelo pagamento do imposto:

 

I - O transmitiste e o cedente nas transmissões que se efetuarem sem o pagamento do imposto;

 

II - Os tabeliães, escrivães e demais serventuários de oficio, desde que o ato de transmissão tenha sido praticado por eles ou perante eles, sem o pagamento do imposto.

 

SEÇÃO IV

DA BASE DE CÁLCULO E DAS ALÍQUOTAS

 

Art. 57 A base de cálculo do imposto é o valor do imóvel ou do direito transmitido, quando inferior ao valor da transmissão, qualquer que seja ela.

 

§ 1° Nas transações descritas a seguir considerar-se-ão como base de cálculo do imposto os percentuais do valor venal indicados, quando inferior ao valor da transação.

 

I - Na instituição de fideicomisso e na cessão de direitos de usufruto, 70% (setenta por cento);

 

II - Nas rendas expressantes constituídas sobre imóveis, 30% (trinta por cento);

 

III - Na cessão de direito real do uso, 40°o (quarenta por cento).

 

§ 2° Nas transmissões por acessão física, a base de cálculo será o valor da indenização ou valor venal da fração ou acréscimo transmitido, se maior.

 

Art. 58 O imposto calculado aplica-se sobre o valor estabelecido como base de cálculo as seguintes alíquotas:

 

I - Transmissões compreendidas no sistema financeiro da habitação, em relação à parcela financeira: 1%:

 

II - Demais transmissões: 2%:

 

SEÇÃO V

DAS ISENÇÕES

 

Art. 59 São isentas do imposto:

 

I - A transmissão decorrente da execução de planos de habitação para população de baixa renda, patrocinados ou executados por órgãos públicos ou seus agentes;

 

II - A transmissão dos bens ao cônjuge, em virtude de comunicação decorrente do regime de bens do casamento;

 

III - A transmissão em que o alienante seja o Poder Público;

 

IV - A indenização de benfeitorias pelo proprietário ao locatário, consideradas aquelas de acordo com a lei civil;

 

V - A extinção do usufruto, quando o seu instituidor tenha continuado dono da sua propriedade;

 

VI - As transferências de imóveis desapropriados para fins de reforma agrária.

 

CAPITULO IV

DO IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS

(Revogado pela Lei nº 260/2003)

 

SEÇÃO I

DO FATO GERADOR

(Revogada pela Lei nº 260/2003)

 

Art. 60 O fato gerador do Imposto Sobre Serviços - ISS é a prestação, por empresa ou profissional autônomo, com ou sem estabelecimento fixo, dos serviços definidos na Lei Complementar n° 56, de 15 de dezembro de 1997, e relacionados na Tabela II, INTEGRANTE DESTE CÓDIGO. (Revogado pela Lei nº 260/2003)

 

Art. 61 Para os efeitos de incidência do imposto, considera-se local da prestação do serviço: (Revogado pela Lei nº 260/2003)

 

I - O do estabelecimento prestador; (Revogado pela Lei nº 260/2003)

 

II - O do domicílio do prestador na alta de estabelecimento; (Revogado pela Lei nº 260/2003)

 

III - O local da obra, no caso de construção civil. (Revogado pela Lei nº 260/2003)

 

§ 1° Considera-se estabelecimento prestador todo e qualquer local onde sejam planejados, organizados, contratados, administrados, fiscalizados ou executados os serviços, de forma total ou parcial, de modo permanente ou temporário. (Revogado pela Lei nº 260/2003)

 

§ 2° Para o cumprimento do disposto no “caput” deste artigo, será irrelevante para caracterização de estabelecimento prestador a denominação de sede, filial, agência, sucursal, escritório, loja, oficina, matriz ou quaisquer outras que venham a ser utilizadas. (Revogado pela Lei nº 260/2003)

 

Art. 62 Cada estabelecimento do mesmo contribuinte é considerado autônomo para o efeito exclusivo de escrituração fiscal e pagamento do imposto relativo aos serviços prestados, respondendo a empresa pelo imposto, bem como por acréscimo e multas referentes a qualquer um deles. (Revogado pela Lei nº 260/2003)

 

Art. 63 O contribuinte que exercer mais de uma das atividades relacionadas na Tabela II ficará sujeito à incidência do imposto sobre todas elas, inclusive quando se tratar de profissional autônomo. (Revogado pela Lei nº 260/2003)

 

SEÇÃO II

DO SUJEITO PASSIVO

(Revogada pela Lei nº 260/2003)

 

Art. 64 Contribuinte do imposto é o prestador do serviço. (Revogado pela Lei nº 260/2003)

 

Parágrafo Único - Não são contribuintes os que prestam serviços em relação de emprego, os trabalhadores avulsos e os diretores e membros de conselhos consultivos e fiscais de sociedade. (Revogado pela Lei nº 260/2003)

 

Art. 65 Os contribuintes do imposto sujeitam-se às seguintes modalidades de lançamento: (Revogado pela Lei nº 260/2003)

 

I - Por homologação: aqueles cujo imposto tenha por base de cálculo o preço de serviço e as sociedades de profissionais; (Revogado pela Lei nº 260/2003)

 

II - De oficio ou direito: os que prestarem serviços sob a forma de trabalho pessoal. (Revogado pela Lei nº 260/2003)

 

Parágrafo Único - A legislação tributária estabelecerá as normas e condições operacionais relativas ao lançamento, inclusive as hipóteses de substituição ou alteração das modalidades de lançamento estabelecidas nos incisos I e II deste artigo. (Revogado pela Lei nº 260/2003)

 

Art. 66 O tomador do serviço é responsável pela retenção e pelo recolhimento do imposto, até o dia 10 do mês seguinte em que o pagamento tiver sido efetuado, quando o prestador do serviço, com domicilio no Município: (Revogado pela Lei nº 260/2003)

 

I - For empresa e não emitir nota fiscal ou outro documento permitido pela legislação ou, quando desobrigada, não fornecer recibo no qual esteja expresso o número de sua inscrição no Cadastro Tributário do Município. (Revogado pela Lei nº 260/2003)

 

§ 1° A retenção também será efetuada se, observada qualquer uma das hipóteses referidas nos incisos I e II deste artigo, o prestador de serviços, independente de ser empresa, profissional autônomo ou sociedade de profissionais e do seu domicílio, estiver prestando qualquer um dos serviços referidos nos itens 31, 32, 33, 34 e 36 da Tabela II deste Código, incluídos nesses serviços auxiliares e complementares. (Revogado pela Lei nº 260/2003)

 

§ 2° Para retenção, calcular-se-á o imposto aplicando-se a alíquota de 5% (cinco por Cento) sobre o serviço. (Revogado pela Lei nº 260/2003)

 

§ 3° O responsável pela retenção dará ao prestador do serviço comprovante da retenção efetuada. (Revogado pela Lei nº 260/2003)

 

SEÇÃO III

DA BASE DE CÁLCULO E DAS ALÍQUOTAS

(Revogada pela Lei nº 260/2003)

 

Art. 67 A base de cálculo do ISS é o preço o serviço, ressalvadas as seguintes hipóteses: (Revogado pela Lei nº 260/2003)

 

I - Quando ao prestador do serviço se der sob a forma de trabalho pessoal do próprio contribuinte, caso em que o imposto corresponderá à quantidade de UFIR constante da Tabela II. (Revogado pela Lei nº 260/2003)

 

II - Quando os serviços a que se referem os itens 1, 2, 7, 24, 51, 87, 88, 89, 90, e 91 da Tabela II deste Código forem prestados por sociedades profissionais, caso em que o imposto, por profissional, corresponderá à quantidade de UFIR constante da Tabela II. (Revogado pela Lei nº 260/2003)

 

§ 1° Considera-se trabalho pessoal do próprio contribuinte, para os efeitos do inciso I deste artigo, o executado pessoalmente pelo contribuinte, com o auxilio de ate 2 (dois) empregados. (Revogado pela Lei nº 260/2003)

 

§ 2° Considera-se preço do serviço a receita bruta a ele correspondente, sem nenhuma dedução, executados os descontos ou abatimentos concedidos independentemente de qualquer obrigação condicional. (Revogado pela Lei nº 260/2003)

 

§ 3° Na falta deste preço, ou não sendo ele desde logo conhecido, adotar-se-á o corrente na praça. (Revogado pela Lei nº 260/2003)

 

§ 4° O preço de determinados tipos de serviços poderá ser fixado pela autoridade tributária, em pauta que reflita o corrente na praça: (Revogado pela Lei nº 260/2003)

 

§ 5° Integram a base de cálculo do Imposto: (Revogado pela Lei nº 260/2003)

 

I - O ônus relativo à concessão de crédito, ainda que cobrados se separado; (Revogado pela Lei nº 260/2003)

 

II - O montante do imposto, constituído o respectivo destaque, nos documentos fiscais, mera indicação de controle. (Revogado pela Lei nº 260/2003)

 

Art. 68 As alíquotas do imposto são as fixadas na tabela II deste Código. (Revogado pela Lei nº 260/2003)

 

Art. 69 Na hipótese de serviços prestados pelo mesmo contribuinte, enquadráveis em mais de um dos itens da lista de serviços, o imposto será calculado aplicando-se a alíquota específica sobre o preço do serviço de cada atividade. (Revogado pela Lei nº 260/2003)

 

Parágrafo Único - O contribuinte deverá apresentar escrituração que permita diferenciar as receitas específicas das várias atividades sob pena de ser aplicada a alíquota mais elevada sobre o preço total do serviço prestado. (Revogado pela Lei nº 260/2003)

 

Art. 70 Na hipótese de serviços prestados sob a forma de trabalho pessoal do próprio contribuinte enquadráveis em mais de um dos itens da lista de serviços, o imposto será calculado em relação a cada uma das atividades exercidas. (Revogado pela Lei nº 260/2003)

 

SEÇÃO IV

DA ESCRITA E DO DOCUMENTÁRIO FISCAL

(Revogada pela Lei nº 260/2003)

 

Art. 71 O contribuinte sujeito ao lançamento por homologação fica obrigado a: (Revogado pela Lei nº 260/2003)

 

I - Manter escrita fiscal destinada ao registro dos serviços prestados, ainda que não tributáveis. (Revogado pela Lei nº 260/2003)

 

II - Emitir notas fiscais de serviços ou outros documentos admitidos pelo órgão tributário, por ocasião da prestação dos serviços. (Revogado pela Lei nº 260/2003)

 

Art. 72 Cada estabelecimento terá escrituração tributária própria, vedada sua centralização na matriz ou estabelecimento principal. (Revogado pela Lei nº 260/2003)

 

Parágrafo Único - Constituem instrumentos auxiliares da escrita tributária os livros de contabilidade geral do contribuinte, tanto os de uso obrigatório quanto os auxiliares, os documentos fiscais, as guias de pagamento do imposto e demais documentos ainda que pertencentes ao arquivo de terceiros, que se relacionem direta ou indiretamente com os lançamentos efetuados na escrita fiscal ou comercial do contribuinte ou responsável. (Revogado pela Lei nº 260/2003)

 

Art. 73 A legislação tributária municipal definirá os procedimentos de escrituração e os atributos e modelos de livros, notas fiscais e demais documentos a serem obrigatoriamente utilizados pelo contribuinte, inclusive as hipóteses de utilização de sistemas eletrônicos de processamento de dados. (Revogado pela Lei nº 260/2003)

 

§ 1° AS notas fiscais somente poderão ser impressas mediante prévia autorização do órgão tributário. (Revogado pela Lei nº 260/2003)

 

§ 2° A legislação tributária poderá estabelecer as hipóteses e as condições em que a nota fiscal poderá ser substituída. (Revogado pela Lei nº 260/2003)

 

§ 3° As empresas tipográficas e congêneres que realizem os trabalhos de impressão de notas fiscais serão obrigadas a manter livros para registro das que houverem emitido, na forma da legislação tributária. (Revogado pela Lei nº 260/2003)

 

§ 4° Os livros, as notas fiscais e os documentos fiscais somente poderão ser utilizados depois de autenticados pelo órgão fazendário. (Revogado pela Lei nº 260/2003)

 

§ 5° O contribuinte fica obrigado a manter, no seu estabelecimento ou no uso domicilio. Na falta daquele, os livros e os documentos fiscais pelo prazo de 5 (cinco anos), contados, respectivamente, do encerramento da emissão, bem como a exibi-los aos agentes tributários, sempre que requisitados. (Revogado pela Lei nº 260/2003)

 

Art. 74 A legislação tributária poderá estabelecer sistema simplificado de escrituração inclusive sua dispensa, extensiva à nota fiscal e aos demais documentos, a ser adotados pelas pequenas empresas, microempresas e contribuintes de rudimentar organização. (Revogado pela Lei nº 260/2003)

 

SEÇÃO V

DAS ISENÇÕES

(Revogada pela Lei nº 260/2003)

 

Art. 75 Ficam isentos do pagamento do imposto os serviços: (Revogado pela Lei nº 260/2003)

 

I - Prestados por engraxates ambulantes. (Revogado pela Lei nº 260/2003)

 

II - Prestados por associações ou entidades culturais e sem fins lucrativos. (Revogado pela Lei nº 260/2003)

 

CAPÍTULO V

DA TAXA DE SERVIÇOS DIVERSOS

 

SEÇÃO I

DO FATO GERADOR E DOS CONTRIBUINTES

 

Art. 76 A taxa de serviços diversos tem como fato gerador a utilização dos seguintes serviços:

 

I – Apreensão, depósito, deliberação de animais, de veículos e de bens e mercadorias apreendidas:

 

II - Cemitérios.

 

Art. 77 Contribuinte da taxa a que se refere o artigo anterior é a pessoa física ou jurídica que:

 

1 - seja proprietária ou possuidora a qualquer titulo dos animais, veículos, bens e mercadorias apreendidos;

 

II - Requeira a prestação de serviços relacionados com cemitérios.

 

Parágrafo Único - Aplica-se a taxa se serviços diversos a regra de solidariedade prevista no inciso I do Art. 20.

 

SEÇÃO II

DO CÁLCULO E DO LANÇAMENTO

 

Art. 78 A taxa de serviços diversos corresponderá à quantidade de UFIR (Unidade Fiscal dc Referência), a que se refere o Art. 120, segundo as hipóteses relacionadas na tabela IV que integra este Código.

 

Art. 79 A taxa de serviços diversos será lançada de ofício ou com base em declaração dos usuários, na forma definida na legislação Tributária Municipal.

 

CAPÍTULO VI

DA TAXA DE LICENÇA

 

SEÇÃO I

DO FATO GERADOR E DOS CONTRIBUINTES

 

Art. 80 A taxa de licença tem como fato gerador o exercício regular do poder de polícia do Município, mediante atividade que limitando ou disciplinado direito, interesse ou liberdade, regule a prática de ato ou abstenção de fato, em razão do interesse público concorrente.

 

I - À segurança higiene, à ordem, à tranqüilidade pública e aos costumes;

 

II- À disciplina da produção e do mercado;

 

III - Ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Municipal;

 

IV - Ao respeito à propriedade e aos direitos individuais e coletivos.

 

§ 1° Qualquer pessoa física ou jurídica de direito público ou privada depende de licença prévia da Administração Municipal para, no Território do Município, de forma permanente, intermitente ou temporária, em estabelecimentos fixos ou não:

 

I - Exercer quaisquer atividades comerciais, industriais, produtoras, ou de prestação de serviços;

 

II - Executar obras de construção civil;

 

III - Promover loteamentos, desmembramentos ou remembramentos;

 

IV - Ocupar áreas em vias e logradouros públicos;

 

V - Promover publicidade mediante a utilização de:

a) painéis, cartazes ou anúncios nas vias e logradouros públicos, inclusive letreiros e semelhantes nas partes externas dos edifícios particulares;

b) pessoas, veículos, animais, alto falantes ou qualquer outro tipo de aparelho sonoro ou de projeção de imagens, símbolos, mensagens nas ruas e logradouros públicos;

 

§ 2° No exercício da atividade reguladora a que se refere este artigo, as autoridades municipais, visando conciliar a concessão da licença pretendida com o planejamento físico e o desenvolvimento socioeconômico do Município, levarão em conta, entre outros fatores:

 

I - O ramo de atividade a ser licenciada;

 

II - A localização do estabelecimento, se for o caso;

 

III - As repercuções da prática do ato ou da abstenção do tato para a comunidade e o meio ambiente.

 

Art. 81 As licenças serão concedidas em obediência a legislação específica, sob a forma de alvará, o qual conterá o prazo de sua validade, deverá ser exibido à fiscalização, quando solicitado, e ficar, sempre, exposto em local visível.

 

Art. 82 Independentemente da prévia licença e do respectivo alvará, todas as pessoas licenciadas estão sujeitas à constante fiscalização das autoridades municipais sem prévia notificação, comunicação ou aviso de qualquer natureza.

 

Parágrafo Único - O licenciado é obrigado a comunicar ao Órgão Tributário, dentro de 30 (trinta) dias, para fins de atualização cadastral, as seguintes ocorrências relativas ao seu estabelecimento:

 

I - Alteração da razão social ou do ramo de atividade;

 

II- Alteração física do estabelecimento.

 

Art. 83 Contribuinte da taxa é a pessoa física ou jurídica beneficiária da licença.

 

Parágrafo Único - Aplica-se à taxa de licença a regra de solidariedade no inciso I do Art. 20.

 

SEÇÃO II

DO CÁLCULO E DO LANÇAMENTO

 

Art. 84 A taxa de licença corresponderá à quantidade de UFIR, a que se refere o art. 120, segundo as hipóteses relacionadas na Tabela V que integra este Código.

 

Parágrafo Único - No primeiro exercício de concessão da licença para localização e funcionamento de estabelecimentos, a taxa será devida proporcionalmente ao número de meses restantes no ano.

 

Art. 85 A taxa de licença será lançada de ofício ou com base de declaração dos licenciados, na forma definida na legislação tributária.

 

SEÇÃO III

DA NÃO INCIDÊNCIA E DA ISENÇÃO

 

Art. 86 Ficam excluídos da incidência da taxa de licença:

 

I - Os anúncios destinados a fins filantrópicos, patrióticos, religiosos, ecológicos ou eleitorais;

 

II - As expressões meramente indicativas, tais como de direção, sítios, fazendas e granjas.

 

III - O funcionamento de quaisquer das repartições dos órgãos da administração direta e das autarquias federais, estaduais, municipais e do Distrito Federal.

 

IV - As placas indicativas, nos locais de construção, dos nomes de firmas, engenheiros e arquitetos responsáveis pelos projetos ou pela execução de obras particulares ou públicas;

 

V - As obras de revestimentos de muro, gradil ou de construção de calçadas e, quando no quintal das residências de viveiro, telheiro, galinheiro, ou caramanchão:

a) feira de livros, exposições, concretos, retretas, palestras, conferências e demais atividades de caráter notoriamente cultural ou científico;

b) exposições, palestras, conferências, pregações e demais atividades de cunha notoriamente religioso ou realizadas por candidatos e representantes de partidos políticos, durante fase de campanha, observada a legislação eleitoral em vigor.

 

Art. 87 São isentos do pagamento de taxa:

 

I - Os cegos, mutilados, excepcionais, inválidos e pessoas com idade superior a 6 anos, que exerçam individualmente o pequeno comércio;

 

II- Os engraxates e vendedores ambulantes de jornais e revistas;

 

III - Os vendedores de artigos de indústria doméstica e de arte popular de sua própria fabricação, sem auxilio de empregadores.

 

TITULO III

DA ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA

 

CAPÍTULO I

DO ÓRGÃO TRIBUTÁRIO

 

Art. 88 Lei específica estabelecerá a denominação, a estrutura e as atribuições do órgão integrante da administração direta municipal, encarregado da gestão tributária, o qual obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade.

 

Parágrafo Único - Para efeitos deste código, o órgão referido neste artigo receberá a denominação de “órgão tributário”.

 

Art. 89 Os cargos em comissão e as funções de confiança previstos na Lei referida no artigo anterior, poderão ser exercidas, por servidores ocupantes de carreira técnica ou profissional.

 

Art. 90 O órgão tributário e os servidores incumbidos das funções referidas no artigo interior, sem prejuízos do rigor e da vigilância indispensável ao bom desempenho de suas funções, imprimirão caráter profissional as suas ações e atividades, centrado no planejamento tático e estratégico e nos mecanismos de acompanhamento, controle e avaliação.

 

Art. 91 Órgão Tributário encaminhará, até o final de novembro de cada ano, o titular do órgão a qual esteja subordinado hierarquicamente, Plano de Trabalho, no qual estejam detalhados os objetivos e metas e os respectivos cronogramas de execução, previstos para o exercício seguinte.

 

Parágrafo Único - até o final de fevereiro do ano subseqüente ao Plano de Trabalho referido no “caput” desse artigo, o Órgão Tributário encaminhará, em confronto com os programados.

 

Art. 92 Serão exercidas pelo órgão tributário todas as funções referentes a cadastramento, lançamento, cobrança, recolhimento, restituição e fiscalização de tributos municipais, aplicações de sanções por infração por disposição deste Código, bem como as medidas de prevenção e repressão às fraudes.

 

Art. 93 No exercício de suas funções, o órgão tributário dará preferência operacional a métodos de trabalho através dos quais os procedimentos e rotinas para coleta de informações cadastrais sejam de sua iniciativa e restrinjam ao mínimo indispensável a participação dos contribuintes e responsáveis.

 

Art. 94 Os servidores lotados no órgão tributário, sem prejuízos de atributos de urbanidade e respeito, darão assistência técnica aos contribuintes, prestando-lhes esclarecimentos sobre a interpretação a fiel observância da legislação tributária.

 

CAPÍTULO II

DOS PROCEDIMENTOS

 

SEÇÃO I

DO CALENDÁRIO TRIBUTÁRIO

 

Art. 95 Os prazos fixados na legislação tributária do Município serão contínuos, excluindo-se na sua contagem o dia de início e incluindo-se o de encerramento.

 

Parágrafo Único - A legislação tributária poderá fixar o prazo em dias ou a data certa para o pagamento das obrigações.

 

Art. 96 Os prazos só se iniciam ou vencem em dia de expediente normal do órgão tributário.

 

Parágrafo Único - Não ocorrendo a hipótese prevista neste artigo, o início ou fim do prazo será transferido, automaticamente, para o primeiro dia útil seguinte.

 

Art. 97 Até o final de dezembro de cada ano, será baixado decreto, com base em proposta do órgão tributário, estabelecendo:

 

I - Os prazos de vencimentos e as condições de pagamento dos tributos municipais:

 

II - Os prazos e as condições de apresentação de requerimentos visando o recolhimento de imunidades e de isenções.

 

Art. 98 O órgão tributário fará imprimir e distribuir, sempre que necessário, modelos de declarações e de documentos que devam ser preenchidos obrigatoriamente pelos contribuintes e responsáveis.

 

Parágrafo Único - Os modelos referidos no “caput” deste artigo conterão, no seu corpo, as instruções e esclarecimentos indispensáveis ao entendimento do seu teor e da sua obrigatoriedade.

 

SEÇÃO II

DO DOMICÍLIO TRIBUTÁRIO

 

Art. 99 Ao contribuinte ou responsável é facultado recolher e indicar, ao órgão tributário, na forma e nos prazos previstos em regulamento, o seu domicílio tributário no Município, assim entendido o lugar onde a pessoa física ou jurídica desenvolve a sua atividade, responde por suas obrigações perante o Município e pratica os demais atos que constituem ou possam vir a constituir obrigações tributárias.

 

§ 1° Na falta de eleição, pelo contribuinte ou responsável, do domicílio tributário, considerar-se-á como tal:

 

I - Quanto às pessoas naturais: a sua residência habitual ou, sendo esta incerta ou desconhecida, o centro habitual de suas atividades.

 

II- Quanto às pessoas jurídicas de direito privado ou as firmas individuais: o lugar de sua sede ou, em relação aos atos ou fatos que derem origem à obrigação tributária, o de cada estabelecimento;

 

III - Quanto às pessoas jurídicas de direito público: qualquer de suas repartições no território do Município.

 

§ 2° Quando não couber a aplicação das regras previstas em quaisquer dos incisos do parágrafo anterior, considerar-se-á como domicilio tributário do contribuinte ou responsável o lugar da situação dos bens ou da ocorrência dos atos ou fatos que deram ou poderão dar origem à obrigação tributária.

 

§ 3° O órgão tributário pode recusar o domicílio eleito, quando sua localização, acesso ou quaisquer outras características impossibilitem ou dificultem a arrecadação e a fiscalização do tributo, aplicando-se, então, a regra do parágrafo anterior.

 

Art. 100 O domicilio tributário será obrigatoriamente consignado nas petições, guias e outros documentos que os obrigados dirijam ou devam apresentar ao órgão tributário.

 

Parágrafo Único - Os inscritos no Cadastro Tributário comunicarão toda a mudança de domicilio no prazo de 30 (trinta) dias, contados a partir da ocorrência.

 

Art. 101 Ao contribuinte ou ao responsável é assegurado o direito de efetuar consulta sobre interpretações e aplicações da legislação tributária, desde que feita antes de ação tributária e em obediência às normas aqui estabelecidas.

 

Art. 102 A consulta será formulada através de petição e dirigida ao titular do órgão tributário, com apresentação clara e precisa do caso concreto e de todos os elementos indispensáveis ao entendimento da situação de fato, indicados os dispositivos legais, instruída, se necessário, com documentos.

 

Art. 103 Nenhum procedimento tributário será promovido contra o sujeito passivo, em relação à espécie consultada durante a tramitação da consulta.

 

Parágrafo Único - Os efeitos previstos neste artigo não se produzirão em relação às consultas meramente protelatórias, assim entendidas as que versem sobre dispositivos claros da legislação tributária ou sobre tese de direito já resolvida por decisão administrativa definitiva ou judicial passada em julgado.

 

Art. 104 A resposta em consulta constitui orientação a ser seguida por todos os servidores do órgão tributário, salvo se baseada em elementos inexatos fornecidos pelo contribuinte. (Revogado pela Lei nº 235/2002)

 

Art. 105 Na hipótese de mudança de orientação tributária fica ressalvado o direito daqueles que anteriormente procedem de acordo com a orientação vigente, até a data em que forem notificadas da modificação.

 

Art. 106 A formulação da consulta não terá efeito suspensivo sobre a cobrança de tributos e respectivas atualizações e penalidades.

 

Parágrafo Único - O consulente poderá evitar a atualização monetária e a operação do débito por multa e juros de mora efetuando o pagamento e o seu prévio depósito administrativo das importâncias que, se indevidas, serão restituídas atualizadas, dentro do prazo de 30 (trinta) dias contados da notificação do consulente.

 

Art. 107 O titular do órgão tributário dará resposta à consulta no prazo de 30 (trinta) dias.

 

Parágrafo Único - Do despacho proferido em processo de consulta caberá pedido de reconsideração, no prazo de 10 (dez) dias, contados da sua notificação, desde que fundamentado em novas alegações, abrindo-se prazo de 30 (trinta) dias para a resposta.

 

Art. 108 É vedado o lançamento dos impostos instituídos neste Código sobre: (Revogado pela Lei nº 235/2002)

 

I - Patrimônio, renda ou serviços: (Revogado pela Lei nº 235/2002)

 

a) da União, dos Estados, do Direito Federal dos Municípios das respectivas autarquias e fundações; (Revogado pela Lei nº 235/2002)

b) dos partidos políticos, inclusive suas fundações; (Revogado pela Lei nº 235/2002)

e) das entidades sindicais dos trabalhadores; (Revogado pela Lei nº 235/2002)

d) das instituições de educação e assistência social sem fins lucrativos; (Revogado pela Lei nº 235/2002)

e) templos de qualquer culto. (Revogado pela Lei nº 235/2002)

 

§ 1° A vedação do inciso I, alínea “a”, é extensiva às autarquias instituídas e mantidas pelo Poder Público, no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços vinculados a suas finalidades essenciais ou delas decorrentes, mas não exonera o promitente comprador da obrigação de pagar imposto relativamente ao bem imóvel. (Revogado pela Lei nº 235/2002)

 

§ 2° A vedação do inciso I, alínea b, c e d, compreende somente o patrimônio, a renda e os serviços relacionados com as finalidades essenciais das entidades nelas mencionadas. (Revogado pela Lei nº 235/2002)

 

§ 3° A vedação do Inciso I, alínea d, è subordinada à observância pelas instituições de educação e de assistência social, dos seguintes requisitos: (Revogado pela Lei nº 235/2002)

 

I - Não distribuírem qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas a título de lucro ou participação no seu resultado; (Revogado pela Lei nº 235/2002)

 

II - Aplicar integralmente no País os seus recursos na manutenção e no desenvolvimento dos seus objetivos sociais; (Revogado pela Lei nº 235/2002)

 

III - Manter escrituração de suas receitas e despesas em livros revertidos de formalidades capazes de assegurar perfeita exatidão. (Revogado pela Lei nº 235/2002)

 

Art. 109 A isenção é a dispensa de pagamento de tributo, em virtude de disposição expressa neste Código ou em Lei específica.

 

Art. 110 A isenção será efetivada:

 

I - Em caráter geral quando a Lei que a institui não impuser condições aos beneficiários;

 

II - Em caráter individual, por despacho do Prefeito, em requerimento no qual o interessado faça prova do preenchimento das condições e do cumprimento dos requisitos previstos em Lei para a sua concessão.

 

§ 1° O decreto que fixar o Calendário Tributário do Município indicará os prazos e as condições para apresentação do requerimento contendo os documentos comprobatórios dos requisitos a que se referem o § 3° do Art. 113 e o inciso II deste artigo.

 

§ 2° A falta do requerimento fará cessar os efeitos da imunidade ou da isenção, conforme o caso, e sujeitará o crédito tributário respectivo às formas de extinção previstas neste Código.

 

§ 3° No despacho que reconhecer o direito à imunidade ou à isenção poderá ser determinada a suspensão do requerimento para períodos subseqüentes, enquanto forem satisfeitas as condições exigidas para sua concessão.

 

§ 4° O despacho a que se refere este artigo não gera direitos adquiridos, sendo a imunidade ou a isenção revogada de oficio, sempre que se apure que o beneficiário não satisfazia ou deixou de cumprir os requisitos para a concessão do favor, cobrando-se o crédito corrigido monetariamente, acrescido de juros de mora:

 

I - Com imposição da penalidade cabível nos casos de dolo ou simulação do beneficiário ou de terceiros em beneficio daquele;

 

II - Sem imposição de penalidade, nos demais casos.

 

§ 5° O lapso de tempo entre a efetivação e a revogação da imunidade ou da isenção não é computado para efeito de prescrição do direito de cobrança do crédito.

 

SEÇÃO V

DAS CERTIDÕES NEGATIVAS

 

Art. 111 A pedido do Contribuinte, em não havendo débito, será fornecida certidão negativa dos tributos municipais, nos termos dos requeridos.

 

Parágrafo Único - A certidão será fornecida dentro de 5 (cinco) dias úteis, a contar da data de entrada do requerimento no órgão tributário, sob pena de responsabilidade funcional.

 

Art. 112 Terá os mesmos efeitos da certidão negativa aquela que ressalvar a exigência dc créditos:

 

I - Não vencidos;

 

II - Em curso de cobrança executiva com efetivação de penhora;

 

III - Cuja exigibilidade esteja suspensa.

 

Art. 113 A certidão negativa fornecida não exclui o direito de o Município exigir, a qualquer tempo, os débitos que venham a ser apurados.

 

Art. 114 Será responsabilizado pessoalmente o servidor que expedir certidão negativa, com ou sem dolo ou fraude, que contenha erro contra Fazenda Municipal, pelo pagamento do crédito tributário e seus acréscimos legais.

 

Parágrafo Único - O disposto neste artigo não exclui a responsabilidade civil, criminal e administrativa que couber e extensivo a quantos colaborarem, por ação ou omissão, no erro contra o Município.

 

CAPÍTULO III

DOS INSTRUMENTOS OPERACIONAIS

 

SEÇÃO I

DA ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA

 

Art. 115 A Unidade Fiscal da Referência – UFIR, instituída pela Lei Federal n° 8.383, de 30/12/91, será utilizada pelo Município, nas mesmas condições e periodicidade adotadas pela União, com medida de valor e de parâmetro de atualização monetária das bases de cálculo dos tributos, dos créditos tributários e das penalidades nos termos do § 2°, art. 7°, da Medida Provisória n° 1.205, de 24/11/95.

 

Art. 116 Caberá ao órgão tributário elaborar propostas de atualização do valor venal dos imóveis para efeito de cálculo do imposto sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana do exercício seguinte, com base nos estudos, pesquisas sistemáticas de mercado e análises respectivas, e encaminhá-la ao Gabinete do Prefeito, até o final de cada exercício civil. (Revogado pela Lei nº 662/2014)

 

§ 1° A proposta discriminará: (Revogado pela Lei nº 662/2014)

 

I - Em relação aos terrenos: (Revogado pela Lei nº 662/2014)

 

a) o valor unitário, por metro quadrado ou por metro linear de testada, atribuídos aos logradouros ou parte deles; (Revogada pela Lei nº 662/2014)

b) a indicação dos fatores corretivos da área, testada, forma geométrica, situação, nivelamento, tipografia, pedologia e outras que venham a ser utilizados, a serem aplicados na individualização dos valores venais dos terrenos; (Revogada pela Lei nº 662/2014)

 

II - Em relação às edificações: (Revogado pela Lei nº 662/2014)

 

a) a relação dos diversos tipos de classificação das edificações, por uso, com indicações sintéticas das principais características físicas de cada tipo, registradas no Cadastro Imobiliário tributário; (Revogada pela Lei nº 662/2014)

b) o valor unitário por metro quadrado de construção, atribuído a cada um dos tipos de classificação das edificações; (Revogada pela Lei nº 662/2014)

e) a indicação dos fatores corretivos de posicionamento, idade da construção e outros que venham a ser utilizados, a serem aplicados na individualização dos valores venais das edificações. (Revogada pela Lei nº 662/2014)

 

§ 2° O encaminhamento da proposta será acompanhado de justificativa dos argumentos que conduziram à classificação das edificações, à indicação dos fatores corretivos e à fixação dos valores unitários. (Revogado pela Lei nº 662/2014)

 

§ 3° Na justificativa deverão ser demonstrados entre outros: (Revogado pela Lei nº 662/2014)

 

I - A correlação significativa entre os valores fixados e os de mercado; (Revogado pela Lei nº 662/2014)

 

II- Os níveis e as prováveis causas de variação, positiva ou negativa, dos valores lixados em comparação com os do período anterior. (Revogado pela Lei nº 662/2014)

 

III - As fontes de pesquisas do mercado imobiliário e publicações técnicas, consultas e sua periodicidade (agentes financeiros de habitação, sindicatos de construção civil e outras entidades). (Revogado pela Lei nº 662/2014)

 

§ 4° No caso de imóveis cujas características físicas e de uso não permitam o enquadramento na forma determinada no inciso anterior, buscar-se-á apurar seus valores com base em declarações dos contribuintes ou em arbitramentos específicos. (Revogado pela Lei nº 662/2014)

 

§ 5° Em casos de arbitramentos serão aplicadas as disposições, no que couber, dos arts. 133 e 134 deste Código. (Revogado pela Lei nº 662/2014)

 

Art. 117 Até o último dia de cada exercício será baixado decreto fixando o valor venal atualizado dos imóveis, a ser utilizado com base de cálculo do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana - IPTU, a ser lançado no exercício seguinte.

 

Parágrafo Único - O decreto referido neste artigo conterá a discriminação dos elementos listados no § 1° do artigo anterior. (Revogado pela Lei nº 662/2014)

 

Art. 118 Na apuração do valor venal do bem imóvel ou do direito a ele relativo, para efeito de cálculo do Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis – ITBI, o órgão tributário utilizará o valor venal fixado no decreto referido no artigo anterior, atualizado monetariamente pela variação da UFIR, se for o caso, como base de cálculo.

 

§ 1° Caso o órgão tributário, em razão de suas pesquisas sistemáticas do mercado imobiliário ou de outros estudos pertinentes, constante que os valores fixados no decreto estão defasados, adotará como base de cálculo o novo valor venal apurado.

 

§ 2° Somente será utilizado o valor declarado pelas partes como base de cálculo do ITBI se ele for superior ao fixado no decreto e se esta não estiver defasada, em razão das pesquisas mencionadas no parágrafo anterior.

 

Art. 119 Por indicação do órgão tributário poderá ser constituída, por decreto, comissão temporária composta de servidores municipais e de pessoas externas ao quadro funcional da Prefeitura Municipal, conhecedoras dos atributos valorativos dos imóveis e do mercado imobiliário local para assessorá-lo na elaboração da proposta referida no art. 121. (Revogado pela Lei nº 662/2014)

 

Parágrafo Único - Ocorrendo a Hipótese prevista no “caput” deste artigo, a proposta referida mencionará esta circunstância.

 

Art. 120 Caberá ao órgão tributário organizar e manter, permanentemente, completo e atualizado, o Cadastro Tributário do Município, que compreende:

 

I - Cadastro Imobiliário Tributário - CIT;

 

II - Cadastro de prestadores de serviços - CPS;

 

III - Cadastro de comerciantes, Produtores e Industriais - CPC.

 

Art. 121 O Cadastro Imobiliário Tributário será constituído de informações indispensáveis à identificação dos proprietários, titulares do domínio útil ou possuidores a qualquer titulo e à apuração do valor venal de todos os imóveis situados no território do Município, sujeitos ao Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana e as taxas pela utilização de serviços públicos.

 

Art. 122 O Cadastro de Prestadores de Serviços será constituído de informações indispensáveis à identificação e a caracterização econômica ou profissional de todas as pessoas, físicas ou jurídicas, com ou sem estabelecimento fixo, que exerçam, habitualmente ou temporariamente, individualmente ou em sociedade, qualquer das atividades sujeitas ao Imposto Sobre Serviços.

 

Art. 123 O Cadastro de Comerciantes, Produtores e Industriais será constituído de informações indispensáveis à identificação e à caracterização econômica ou profissional de todas as pessoas, físicas ou jurídicas, com ou sem estabelecimento fixo, que dependam, para o exercício da atividade, em caráter permanente, temporário, ou intermitente, de autorização ou licença prévia da Administração Municipal.

 

Art. 124 A inscrição no Cadastro Imobiliário Tributário, sua retificação, alteração ou baixa serão efetuados com base:

 

I - Preferencialmente:

a) Em levantamentos efetuados “in loco” pelos servidores lotados no órgão tributário;

b) Em informações produzidas em outros órgãos da Administração Municipal, pelos cartórios de notas e de registro de imóveis e pelas empresas dedicadas à incorporação imobiliária e ao loteamento e glebas.

 

II – Secundariamente, cm informações prestadas pelos contribuintes, responsáveis ou terceiros.

 

Art. 125 A inscrição nos Cadastros de Prestadores de Serviços e de Comerciantes, Produtores e Industriais, sua retificação, alteração, ou baixa serão efetuadas com base em informações prestadas pelos contribuintes e em vistorias promovidas pelo órgão tributário.

 

Art. 126 O órgão tributário efetuará o lançamento dos tributos municipais, através de qualquer uma das seguintes modalidades:

 

I - Lançamento direto ou de oficio, quando for efetuado com base nos dados do Cadastro Tributário ou quando apurado diretamente junto ao sujeito passivo ou a terceiro que disponha desses dados;

 

II - Lançamento por homologação quando a legislação atribuir ao sujeito passivo o dever de apurar os elementos constitutivos e, com base neles, efetuar o pagamento antecipado do crédito tributário apurado.

 

III - Lançamento por declaração, quando for efetuado com base na declaração do sujeito passivo ou de terceiro, quando um ou outro, na forma da legislação tributária, presta à autoridade tributária, informações sobre matéria de faro indispensável à sua efetivação.

§ 1° O pagamento antecipado nos termos do inciso II deste artigo, extingue o crédito, sob condição resolutória de ulterior homologação do lançamento.

 

§ 2° É de 5 (cinco) anos, a contar da ocorrência do fato gerador, o prazo para homologação do lançamento a que se refere o inciso II deste artigo, após o que, caso o órgão tributário não tenha se pronunciado, considera-se homologação o lançamento e definitivamente extinto o crédito, salvo se comprovada a ocorrência de dolo ou fraude.

 

§ 3° Nos casos de lançamento por homologação, sua retificação, por iniciativa do próprio contribuinte, quando vise reduzir ou excluir o montante do crédito, só será admissível mediante comprovação do erro em que se fundamenta, antes de iniciada a ação tributária pelo órgão tributário.

 

Art. 127 São objetos de lançamento:

 

I - Direto ou de ofício:

a) Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana:

b) o Imposto sobre Serviços, devido pelos profissionais autônomos;

c) as taxas pela utilização de serviços urbanos;

d) as taxas de licença para localização e funcionamento, a partir do inicio do exercício seguinte à instalação do estabelecimento;

e) a contribuição de melhoria;

f) por homologação: o Imposto sobre Serviços, devido pelos contribuintes obrigados à emissão de notas fiscais ou documentos semelhantes e pelas sociedades de profissionais;

g) por declaração: os tributos não relacionados nos incisos anteriores.

 

§ 1° O órgão tributário poderá incluir na modalidade descrita no inciso I o lançamento de tributos decorrentes de lançamentos originados de arbitramento ou cujos valores do crédito tenham sido determinados por estimativas.

 

§ 2° O lançamento é efetuado ou revisto, de ofício, nos seguintes casos:

 

I - Quando o sujeito passivo ou terceiro, legalmente obrigado:

a) ao lançamento por homologação não tenha efetuado a antecipação do pagamento, no prazo fixado na legislação tributária;

h) não tenha prestado as declarações, na forma e nos prazos estabelecidos na legislação tributária;

c) embora tenha prestado as declarações, deixe de atender, na forma e nos prazos estabelecidos na legislação tributária, ao pedido de esclarecimento formulado pela autoridade tributária, recusam-se a prestá-lo ou não o preste satisfatoriamente, a juízo daquela autoridade:

 

I - Quando se comprove omissão, inexatidão, erro ou falsidade quanto a qualquer elemento definido na legislação tributária como sendo de declaração obrigatória;

 

II - Quando se comprove que o sujeito passivo ou terceiro, em benefício daquele, agiu com fraude, dolo ou simulação;

 

III - Quando deva ser apreciado fato não conhecido ou não aprovado por ocasião do lançamento anterior;

 

IV - Quando se comprove que, no lançamento anterior, ocorreu fraude ou falta funcional do servidor que efetuou, ou omissão pelo mesmo servidor, de fato ou formalidade;

 

V - Quando o lançamento original consignar diferença a menor contra a Fazenda Municipal, em decorrência de erro de fato, voluntário ou não, em qualquer de suas fases de execução;

 

VI – Quando, em decorrência de erro de lançamento, houver necessidade de anulação do lançamento anterior, cujos defeitos o invalidem para todos os fins de direito.

 

SUBSEÇÃO I

DO ARBITRAMENTO

 

Art. 128 A autoridade tributária procederá ao arbitramento da base de cálculo dos atributos, quando ocorrer qualquer uma das seguintes hipóteses:

 

I - O contribuinte não estiver isento no Cadastro Tributário ou não possuir livros fiscais de utilização obrigatória ou estes não se encontrarem com sua escrituração atualizada;

 

II - O contribuinte, depois de intimado, deixar de exibir os livros fiscais de utilização obrigatória;

 

III - Fundada suspeita de que os valores declarados nos esclarecimentos, declarações ou documentos expedidos pelo contribuinte sejam notoriamente inferiores ao corrente no mercado;

 

IV - Flagrante diferença entre os valores declarados ou escriturados e os sinais exteriores do potencial econômico do bem ou da atividade;

 

V - Insuficiência de informações ou restrições intrínsecas, decorrentes as características do bem ou da atividade, que dificultem seu enquadramento em padrões usuais de apuração do valor econômico da matéria tributável.

 

Art. 129 O arbitramento deverá estar fundamentado, entre outros, nos seguintes elementos:

 

I - Os pagamentos feitos em períodos idênticos pelo contribuinte, ou por outros contribuintes que exerçam a mesma atividade em condições semelhantes;

 

II - Os preços correntes dos bens ou serviços no mercado, em vigor na época da apuração;

 

III - Os valores abaixo descritos, apurados mensalmente, despendidos pelos contribuintes no exercício da atividade objeto de mitigação, acrescidos de 20% (vinte por cento):

 

a) matérias-primas, combustíveis e outros materiais consumidos ou aplicados;

b) folha de salários pagos, honorários de diretores, retiradas de sócios ou gerentes e respectivas obrigações trabalhistas e sociais;

c) Aluguel do imóvel e de máquinas e equipamentos utilizados ou, quando próprios, percentual nunca inferior a 1% (hum por cento) do valor dos mesmos;

d) Despesas com fornecimentos de água, luz, força, telefones e demais encargos obrigatórios do contribuinte, inclusive tributos;

 

IV - Valores correntes no mercado, de partes específicas do patrimônio, cujo conjunto não se enquadre nos padrões usuais de classificação adotadas pelo órgão tributário.

 

Art. 130 O arbitramento do preço dos servidores não exonera o contribuinte da imposição das penalidades cabíveis, quando for o caso.

 

SUBSEÇÃO II

DA ESTIMATIVA

 

Art. 131 O órgão tributário poderá, por ato normativo próprio, fixar o valor do imposto por estimativa:

 

I - Quando se tratar de atividade em caráter temporário;

 

II - Quando se tratar de contribuinte de rudimentar organização;

 

III - Quando o contribuinte não tiver condições de emitir documentos fiscais;

 

IV - Quando se tratar de contribuinte ou grupo de contribuintes cuja espécie, modalidade ou volume de negócios ou de atividades aconselhar, a critério exclusivo do órgão tributário, tratamento tributário específico.

 

Parágrafo Único - No caso do inciso I deste artigo, consideram-se de caráter temporário as atividades cujo exercício esteja vinculado a fatores ou acontecimentos ocasionais ou excepcionais.

 

Art. 132 A autoridade tributária que estabelecer o valor do imposto por estimativa levará em consideração:

 

I - O tempo de duração e a natureza específica da atividade;

 

II - O preço corrente dos serviços;

 

III – O local onde se estabelece o contribuinte;

 

IV - O montante das receitas e das despesas operacionais do contribuinte em períodos anteriores e sua comparação com as de outros contribuintes de idêntica atividade.

 

Art. 133 O valor do imposto por estimativa expresso em múltiplos de UFI, será devido mensalmente, e revisto e atualizado em 31 de dezembro de cada exercício.

 

Art. 134 Os contribuintes submetidos ao regime de estimativa ficarão dispensadas de livros fiscais e da emissão da nota fiscal a que se refere o art. 71 deste Código e os valores pagos serão considerados homologados, para os efeitos do § 2° do art. 131 desse Código.

 

Art. 135 O órgão tributário poderá rever os valores estimados, a qualquer tempo, quando verificar que a estimativa inicial foi incorreta ou que o volume ou a modalidade dos serviços se tenha alterado de forma substancial.

 

Art. 136 O órgão tributário poderá suspender o regime de estimativa mesmo antes do final do exercício, seja de modo geral ou individual, seja quanto e qualquer categoria de estabelecimentos, grupos ou setores de atividades, quando não mais prevalecerem as condições que originaram o enquadramento.

 

Art. 137 Os contribuintes abrangidos pelo regime de estimativa poderão, no prazo de 20 (vinte) dias, a contar da ciência do ato respectivo, apresentar reclamação contra o valor estimado.

 

SUBSEÇÃO III

DA NOTIFICAÇÃO DO LANÇAMENTO

 

Art. 138 Os contribuintes sujeitos aos tributos de Lançamento de ofício serão notificados para efetuar os pagamentos na forma e nos prazos estabelecidos no calendário tributário do Município.

 

Parágrafo Único - Executam-se no disposto neste artigo os contribuintes da contribuição de melhoria cujas condições serão especificadas na notificação do lançamento respectivo.

 

Art. 139 A notificação do lançamento e de suas alterações ao sujeito passivo será efetuada por qualquer uma das seguintes formas:

 

I - Comunicação ou avisos diretos;

 

II – Publicação;

a) no órgão oficial do Município ou do Estado;

b) no órgão da imprensa local ou de grande circulação no Município, ou por edital de afixação.

 

Art. 140 A recusa do sujeito passivo em receber a comunicação do lançamento ou a impossibilidade de localizá-lo pessoalmente ou através de via postal, não implica em dilatação do prazo concedido para o cumprimento da obrigação tributária ou para a apresentação de reclamação ou interposição de defesas ou recursos.

 

SUBSEÇÃO IV

DA DECADÊNCIA

 

Art. 141 O direito da Fazenda Municipal constitui o crédito tributário decai após (cinco) anos contados:

 

I - Do primeiro dia do exercício seguinte àquela em que o lançamento poderia ter sido efetuado;

 

II - Da data em que se tornar definitiva a decisão que houver anulado, por vício formal, o lançamento anteriormente efetuado.

 

Parágrafo Único - O direito a que se refere este artigo extingue-se definitivamente com o recurso do prazo nele previsto, contado da data em que tenha sido iniciada a constituição do crédito tributário pela notificação ao sujeito passivo de qualquer medida preparatória indispensável ao lançamento.

 

Art. 142 Ocorrendo a decadência, aplica-se as normas do artigo 150, no tocante à apuração de responsabilidade e á caracterização da falta

 

SUBSEÇÃO V

DA PRESCRIÇÃO

 

Art. 143 A ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em 5 (cinco) anos, contados da data de sua constituição definitiva.

 

Art. 144 A prescrição se interrompe:

 

I - Pela citação pessoal feita ao devedor;

 

II - Pelo protesto judicial;

 

III - Por qualquer ato judicial que constitua em mora do devedor;

 

IV - Por qualquer ato inequívoco, ainda que extrajudicial que importe em conhecimento do débito pelo devedor.

 

Art. 145 Ocorrendo a prescrição abrir-se-á inquérito administrativo para apurar as responsabilidades.

 

Parágrafo Único - A autoridade Municipal, qualquer que seja seu cargo ou função e independentemente do vínculo empregatício ou funcional responderá civil, criminal e administrativamente, cumprindo-lhe indenizar o Município pelo valor dos créditos prescritos.

 

SEÇÃO IV

DO PAGAMENTO

 

Art. 146 O pagamento poderá ser efetuado por qualquer uma das seguintes formas:

 

I - Moeda corrente do País.

 

II – Cheque;

 

III – Vale postal.

 

Parágrafo Único - O crédito pago por cheque somente se considera extinto com resgate deste pelo sacado.

 

Art. 147 O Calendário Tributário do Município poderá prever a concessão de descontos por antecipação do pagamento dos tributos de lançamento direto até o dobro da taxa de juros fixada pelo Banco Central do Brasil, para os próximos 12 (doze) meses.

 

Art. 148 O pagamento não implica quitação do crédito tributário, valendo o recibo como prova da importância nele referida, continuando o contribuinte obrigado a satisfazer qualquer diferença que venha a ser apurada.

 

Art. 149 Nenhum pagamento de tributo ou penalidade pecuniária será efetuado sem que se expeça o documento de arrecadação Municipal, na forma estabelecida na legislação tributária do Município.

 

Parágrafo Único - O servidor que expedir com erro, voluntário ou não, o documento de arrecadação municipal responderá civil, criminal e administrativamente cabendo-lhe direito regressivo contra o sujeito passivo.

 

Art. 150 O pagamento de qualquer tributo ou de penalidade pecuniária somente deverá ser efetuado junto ao órgão arrecadador municipal ou qualquer estabelecimento de crédito autorizado pelo Governo Municipal.

 

Parágrafo Único - Fica o Prefeito autorizado a firmar convênios ou contratos com empresas do sistema financeiro ou não visando o recebimento de tributos ou penalidades pecuniárias na sua rede ou filial, agência ou escritório.

 

Art. 151 O crédito não integralmente paro no vencimento ficará sujeito a juros de mora de 1%o (hum por cento) ao mês ou fração, sem prejuízo da aplicação da multa e da atualização monetária correspondente.

 

Art. 152 O sujeito passivo terá direito independentemente de prévio protesto, à restituição total ou parcial do tributo, seja qual for a modalidade do seu pagamento, nos seguintes casos:

 

I - Cobrança ou pagamento espontâneo do tributo indevido ou maior que o devido, em face da legislação tributária, ou da natureza ou das circunstâncias materiais do fato gerador efetivamente ocorrido.

 

II - Erro na identificação do sujeito passivo, na determinação da alíquota aplicável no cálculo do montante do débito ou na elaboração ou concorrência de qualquer documento relativo ao pagamento.

 

III – Reforma, anulação, revogação ou rescisão de decisão condenatória.

 

§ 1° A restituição de tributos que comportem por sua natureza, transferência do respectivo encargo financeiro somente será feita a quem prove haver assumido o referido encargo ou, no caso de tê-lo transferido a terceiro, estar por este expressamente autorizado a recebê-la.

 

§ 2° A restituição total ou parcial dá lugar a restituição, na mesma proporção, dos juros de mora, das penalidades pecuniárias e dos demais acréscimos legais relativos ao principal, executando-se os acréscimos referentes às infrações de caráter formal não prejudicadas pela causa da restituição.

 

§ 3° A restituição vende juros não capitalizáveis, a partir do trânsito em julgado da decisão definitiva que a determinar.

 

Art. 153 O direito de pleitear a restituição total ou parcial do tributo extingue-se ao final do prazo de 5 (cinco) anos contados:

 

I - Nas hipóteses dos incisos I e II do art. 157, da data de extinção do credito tributário;

 

II - Na hipótese do inciso III do art. 157, da data em que se tomar definitiva a decisão administrativa ou transitar em julgado a decisão judicial que a tenha reformado, anulado, revogado ou rescindido a decisão condenatória.

 

Art. 154 Prescreve 2 (dois) anos a ação anulatória de decisão administrativa que denegar a restituição.

 

Parágrafo Único - O prazo de prescrição é interrompido pelo início da ação judicial, recomeçando o seu curso por metade, a partir da data da intimação validamente feita ao representante judicial do Município.

 

Art. 155 O pedido de restituição seja dirigido ao órgão tributário, através de requerimento da parte interessada que apresentará prova do pagamento e as razões da ilegalidade ou da irregularidade do crédito.

 

Parágrafo Único - O titular do órgão tributário, após comprovado o direito de devolução do tributo ou parte dele, encaminhará o processo ao titular do órgão responsável pela autorização da despesa. Caso contrário determinará o seu arquivamento.

 

Art. 156 As importâncias relativas ao montante do crédito tributário depositadas na Fazenda Municipal ou consignadas judicialmente para deito de discussão serão, após decisão irrecorrível, no total ou e em parte, restituídas de oficio ao impugnante ou convertidas em renda a favor do Município.

 

SUBSEÇÃO II

DA COMPENSAÇÃO

 

Art. 157 Fica o Prefeito Municipal autorizado, sempre que o interesse do Município o exigir, a compensar créditos tributários com créditos líquidos e certos, vencidos ou vincendos do sujeito passivo contra o Município, nas condições e sob as garantias que estipular.

 

Parágrafo Único - Sendo vincendo o crédito tributário do sujeito passivo, o mercado de seu valor atual será reduzido em 1% (hum por cento) por infração que decorrer entre a data da compensação e a do vencimento.

 

SUBSEÇÃO III

DA TRANSAÇÃO

 

Art. 158 Fica o Prefeito Municipal autorizado a celebrar transação com o sujeito passivo da obrigação tributária, mediante concessões mútuas, importe em término do litígio e conseqüente extinção do crédito tributário, desde que ocorra ao menos uma das seguintes condições:

 

I - A demora na solução do litígio, seja onerosa para o Município;

 

II - A matéria tributável tenha sido arbitrada ou o montante do tributo fixado por estimativa.

 

SUBSEÇÃO IV

DA REMISSÃO

 

Art. 159 Fica o Prefeito Municipal autorizado a conceder, por despacho fundamentado, remissão total ou parcial do crédito tributário, atendendo:

 

I - À situação econômica do sujeito passivo;

 

II - Ao erro ou ignorância escusáveis do sujeito passivo, quando à matéria de fato;

 

III - À diminuta importância do crédito tributário;

 

IV - à consideração de eqüidade, em relação com as características pessoais ou materiais do caso;

 

V - A condições peculiares a determinada região do território do Município.

 

Parágrafo Único - A concessão referida neste artigo não gera direito adquirido e será revogada de ofício sempre que se apure que o beneficiário não satisfazia ou deixou de satisfazer as condições ou não cumpria ou deixou de cumprir os requisitos necessários à sua obtenção, sem prejuízo da aplicação das penalidades cabíveis nos casos de dolo ou simulação do beneficiário.

 

SEÇÃO V

DA DÍVIDA ATIVA TRIBUTÁRIA

 

Art. 160 A divida ativa e tributária goza da presunção de certeza e liquidez.

 

Parágrafo Único - A presunção a que se refere este artigo é relativa e pode ser ilidida por prova inequívoca, a cargo do sujeito passivo ou de terceiros a que aproveite.

 

Art. 161 O termo de inscrição da divida ativa tributária deverá conter:

 

I - O nome do devedor, dos responsáveis e, sempre que conhecido, o domicílio ou residência de um e de outros;

 

11- O valor originário da dívida, bem como o termo inicial e a forma de calcular os juros de mora e os demais encargos previstos em lei;

 

III - A origem, a natureza e o fundamento legal da divida;

 

IV - A indicação de estar a divida sujeita á atualização bem como o respectivo fundamento legal e o termo inicial para o cargo;

 

V - A data e o numero dc inscrição no registro de dívida ativa;

 

VI - Sendo o caso, o número do processo administrativo ou do ato de infração, se neles estiver apurado o valor da dívida.

 

§ 1° A certidão de divida ativa conterá, além dos requisitos deste artigo, a indicação do livro e da folha de inscrição e será autenticada pela autoridade competente.

 

§ 2° O termo de inscrição e a certidão de divida ativa poderão ser preparados por processo de cobrança manual, mecânico ou eletrônico.

 

Art. 162 A omissão de qualquer dos requisitos previstos no artigo anterior ou o erro a eles relativo à causa de nulidade da inscrição e do processo de cobrança dela decorrente.

 

Parágrafo Único - A nulidade poderá ser sanada até decisão judicial de primeira instância mediante substituição da certidão nula, devolvido ao sujeito passivo, acusado ou interessado, o prazo da defesa que se limitará à parte modificada.

 

Art. 163 A cobrança da divida ativa será procedida:

 

I - Por via amigável, pelo órgão tributário;

 

II - Por via judicial, segundo as normas estabelecidas na Lei Federal n° 6.830, de 22/09/80.

 

Parágrafo Único - As duas vias a que se refere este artigo são independentes uma da outra, podendo ser providenciada a cobrança judicial da dívida, mesmo que não tenha dado inicio à cobrança amigável.

 

Art. 164 As dívidas relativas ao mesmo devedor, quando conexas ou conseqüentes, poderão ser reunidas em um só processo.

 

CAPITULO II

DAS INFRAÇÕES E DAS PENALIDADES

 

SEÇÃO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

 

Art. 165 Constitui infração a ação ou omissão, voluntária ou não, que importe na inobservância, por parte do sujeito passivo ou de terceiros, de normas estabelecidas na Legislação Tributária do Município.

 

Art. 166 Os infratores sujeitam-se às seguintes penalidades:

 

I – Multa;

 

II - Proibição de transacionar com as repartições municipais;

 

III - Sujeição ao regime especial de fiscalização.

 

§ 1° A imposição de penalidades não exclui:

 

I - O pagamento de tributos;

 

II - a influencia de juros de mora;

 

III - Sujeição a regime especial de fiscalização.

 

§ 2° A imposição de penalidade não exime o infrator:

 

I - Do cumprimento de obrigação tributária acessória;

 

II - De outras sanções civis, a administrativas ou criminais.

 

Art. 167 Não se procederá contra o servidor ou contribuinte que tenha agido ou pago tributo de acordo com interpretação tributária constante de decisão de qualquer instância administrativa, mesmo que, posteriormente, venha a ser modificada essa interpretação.

 

Art. 168 A aplicação de penalidade de natureza civil, criminal ou administrativa e o seu cumprimento não dispensam, em caso algum, o pagamento do tributo devido e de seus acréscimos legais.

SEÇÃO II

DAS MULTAS

 

Art. 169 As multas cujos montantes não estiverem expressamente fixados neste Código serão graduadas pela autoridade Tributária, observados os limites e as disposições nele fixados.

 

Parágrafo Único - Na imposição e na graduação da multa, levar-se-á em conta:

 

I - A menor ou maior gravidade da infração;

 

II - As circunstâncias atenuantes ou agravantes;

 

III - Os antecedentes do infrator com relação às disposições da legislação tributária.

 

Art. 170 Na avaliação das circunstâncias para imposição e graduação das multas considerar-se-á como:

 

I - Atenuante, o fato de o sujeito passivo procurar espontaneamente o órgão tributário para sanar infração à legislação tributária, antes do inicio de qualquer procedimento tributário;

 

II- Agravante, as ações o omissões civadas de:

a) fraude: comprovada pela ausência de elementos convincentes em razão dos quais se possa admitir involuntariamente a ação ou omissão do sujeito passivo ou de terceiros;

b) dolo, presumido como:

1- contradição evidente entre os livros e documentos da escrita e os elementos das declarações e guias apresentadas ao órgão tributário.

2 - manifesto desacordo entre os parceiros legais e regulamentares no tocante às obrigações e a sua aplicação por parte do contribuinte ou responsável.

3 - remessa de informes e comunicações falsos no órgão tributário com respeito a fatos geradores e as bases de cálculo de obrigações tributárias.

4 - omissão e lançamento nos livros, fichas, declarações ou guias, de bens e atividades que constituam fatos geradores de obrigações tributárias.

 

Art. 171 Os infratores serão punidos com as seguintes multas:

 

I - 2% (dois por cento) por mês ou fração, até o limite de 100% (cem por cento) calculada sobre o valor atualizado monetariamente do débito, quando ocorrer atraso no pagamento, integral ou de parcela, de tributo cujo crédito tenha sido constituído originalmente através de lançamento, da qual não resulte a falta de pagamento de tributo;

 

II - Equivalente a 10 (dez) UFIR, aplicada em dobro de cada reincidência, quando se tratar do não cumprimento de obrigação tributária acessória, da qual não resulte a falta de pagamento de tributo;

 

III - Equivalente a um mínimo de 20 (vinte) e ao máximo de 40 (quarenta) UFIR, aplicadas em dobro a cada reincidência, quando se tratar do não cumprimento de obrigação tributária acessória, da qual resulte a falta de pagamento de tributo;

 

IV - Quando ocorrer falta de pagamento do total ou de parte do imposto devido, lançado por homologação;

a) 1% (um por cento), por mês ou fração, quando o pagamento for efetuado espontaneamente;

b) tratando-se de simples atraso no pagamento, estando devidamente escriturada a operação e calculado o montante do imposto, apurada a infração mediante ação tributária: multa de 2% (dois por bento) do valor do crédito tributário;

c) em caso de fraude, dolo e sonegação tributária e independentemente da ação criminal que houver multa de 1 (uma) a 10 (dez) vezes o valor do crédito que for apurado na ação tributária.

 

Art. 172 As multas serão cumulativas, quando resultarem, concomitantemente, do não cumprimento de obrigação tributária acessória e principal.

 

Parágrafo Único - Apurando-se, no mesmo processo, o não cumprimento de mais de uma obrigação tributária acessória pelo mesmo sujeito passivo, impor-se-á somente a pena relativa à infração mais grave.

 

Art. 173 Serão punidos com multa equivalente a:

 

I - 100 (cem) UFIR, aplicada em dobro a cada reincidência:

a) o síndico, leiloeiro, corretor, despachante ou quem quer que facilite, proporcione ou auxilie, por qualquer forma, a evasão ou sonegação de tributo, no todo ou em parte;

b) o árbitro que prejudicar a Fazenda Municipal por negligência ou ma fé nas avaliações;

c) as tipografias e os estabelecimentos congêneres que:

1. aceitarem encomendas para correção de livros e documentos tributários estabelecidos pelo Município, sem a competente autorização do órgão tributário.

2. não mantiverem registros atualizados de encomenda, execução e entrega de livros e documentos tributários, na forma da legislação tributária.

 

I - 50 (cinqüenta) a 100 (cem) UFIR: as autoridades, os servidores administrativos e tributários e quaisquer outras pessoas, independentemente de cargo, ofício, função, ministério, atividade ou profissão, que embaraçarem, iludirem ou dificultarem a ação do órgão tributário, sem prejuízo do ressarcimento do crédito tributário, se forem próprias.

 

II - 50 (cinqüenta) a 100 (cem) UFIR: quaisquer outras pessoas físicas ou jurídicas que infringirem dispositivos da higienização tributária para os quais não tenham sido especificadas penalidades próprias.

 

§ 1° Considera-se reincidência a repetição de infração a um mesmo dispositivo pela mesma pessoa física ou jurídica dentro do prazo de 1 (um) ano, contado da data em que se tomar definitiva penalidade relativa à infração anterior.

 

§ 2° A co-autoria e a cumplicidade nas infrações ou tentativas de infração aos dispositivos deste Código sujeitam os que a praticam a responderem solidariamente com os autores pelo pagamento dos tributos e seus acréscimos, se for o caso.

 

Art. 174 O valor da multa será reduzido de 50% (cinqüenta por cento) e o respectivo processo arquivado, se o infrator, no prazo previsto para interpretação de recurso voluntário, efetuar o pagamento de debito exigido na decisão de primeira instância.

 

Art. 175 As multas não pagas no prazo assinalado serão inscritas como dívida ativa, sem prejuízo da fluência dos juros de mora de 1% (hum por cento) por mês ou fração.

 

SEÇÃO III

DA SUJEIÇÃO A REGIME ESPECIAL DE FISCALIZAÇÃO

 

Art. 176 O sujeito passivo se houver cometido infração punida em grau máximo, ou reincidir mais de 03 (três), na violação das normas estabelecidas neste Código e na legislação tributária subseqüente poderá ser submetido a regime especial de fiscalização.

 

Parágrafo Único - O regime especial de fiscalização de que trata este artigo será definido na legislação tributária.

 

SEÇÃO IV

DA PROIBIÇÃO DE TRANSACIONAR COM O MUNICÍPIO

 

Art. 177 Os contribuintes que se encontrarem em débito com a Fazenda Municipal não poderão:

 

I - Participar de licitação, qualquer que seja sua modalidade, promovida por órgãos da administração direta ou indireta do Município.

 

II - Celebrar contratos ou termos de qualquer natureza, ou transacionar a qualquer titulo com os órgãos da administração direta e indireta do Município, com exceção:

a) da formalização dos termos e garantias necessárias à concessão da moratória;

b) da compensação e da transação.

 

III - Usufruir de quaisquer benefícios fiscais.

 

SEÇÃO I

DA RESPONSABILIDADE POR INFRAÇÃO

 

Art. 178 Salvo os casos expressamente ressalvados em lei, a responsabilidade por inflação à legislação tributária do Município independe da intenção do agente ou do responsável, bem como da natureza e da extensão dos efeitos do ato.

 

Art. 179 A responsabilidade é pessoal ao agente:

 

I - Quanto às frações conceituadas por lei como crimes ou contravenções, salvo quando praticadas no exercido regular de administração, mandato, função, cargo ou emprego, ou no cumprimento de ordem expressa emitida por quem de direito.

 

II - Quanto às infrações em cuja definição o dolo específico do agente seja elementar;

 

III - Quanto às infrações que decorram direta e exclusivamente de dolo específico:

a) de terceiros, contra aqueles por quem respondem;

b) dos mandatários, preposto e empregados, contra seus mandantes, preponentes e empregadores;

c) dos diretores, parentes ou representantes de pessoas jurídicas de direito privado contra estas.

 

Art. 180 A responsabilidade é excluída pela denúncia espontânea da infração, acompanhada, se for o caso, do pagamento do tributo devido e dos acréscimos legais cabíveis, ou do depósito da importância arbitrada pela autoridade tributária, quando o montante do tributo depender de apuração.

 

Parágrafo Único - Não se considera espontânea a denúncia apresentada após o inicio de qualquer procedimento administrativo ou medida de fiscalização, relacionada com a infração.

CAPÍTULO V

DA FISCALIZAÇÃO

 

SEÇÃO I

DA COMPETÊNCIA DAS AUTORIDADES

 

Art. 181 As autoridades tributárias poderão com a finalidade de obter elementos que lhes permitam com precisão, determinar a natureza e o montante dos acréscimos tributários, efetuar a homologação dos lançamentos e verificar a exatidão das declarações e dos requerimentos apresentados, em relação aos sujeitos passivos:

 

I - Exigir, a qualquer tempo, a exibição dos livros de escrituração tributária e contábil e dos documentos que embasaram os lançamentos contábeis respectivos;

 

II - Notificar os contribuintes ou responsáveis para:

a) prestar informações escritas ou verbais, sobre atos ou fatos que caracterizem ou passam caracterizar obrigações tributárias;

b) comparecer à sede do órgão tributário e prestar informações ou esclarecimentos envolvendo aspectos relacionados com obrigação tributária de sua responsabilidade.

 

III - Fazer inspeções, vistorias, levantamentos e avaliações:

a) nos locais e estabelecimentos onde se exerçam atividades passíveis de tributação;

b) nos bens imóveis que constituam matéria tributável.

 

IV - Apreender coisas móveis, inclusive mercadorias, livros e documentos fiscais, nas condições e formas definidas na legislação tributária;

 

V - Requisitar o auxilio da força ou requerer ordem judicial, quando indispensável à realização de diligencias, inclusive inspeções necessárias ao registro dos locais e estabelecimentos, assim como dos bens e da documentação dos contribuintes e responsáveis.

 

Art. 182 Os contribuintes ou quaisquer responsáveis por tributos facilitarão, por todos os meios ao seu alcance, o lançamento, a fiscalização e a cobrança dos tributos devidos à Fazenda Municipal, ficando especialmente obrigados a:

 

I - Apresentar declarações, documentos e guias, bem como escriturar, em livros próprios, os fatos geradores da obrigação tributária, segundo as normas estabelecidas na legislação tributária;

 

II - Comunicar, ao órgão tributário, no prazo legal, qualquer alteração capaz de gerar, modificar ou extinguir:

a) obrigação tributária;

b) responsabilidade tributária;

c) domicílio tributário.

 

III - Conservar e apresentar ao órgão tributário, quando solicitado, qualquer documento que, de algum modo, se retira a operações ou situações que constituam fato gerador de obrigação tributária ou que sirva como comprovante da veracidade dos dados consignados em guias e documentos fiscais;

 

IV - Prestar, sempre que solicitado pelas autoridades competentes, informações e esclarecimentos que, a juízo do órgão tributário, se refiram a fato gerador de obrigações tributárias.

 

Parágrafo Único - Mesmo no caso de imunidade e isenção ficam os beneficiários sujeitos ao cumprimento do disposto neste artigo.

 

Art. 183 A autoridade tributária poderá requisitar terceiros, e estes ficam obrigados a fornecer-lhe todas as informações e dados referentes a fatos geradores de obrigação tributária para os quais tenham contribuído ou que devam conhecer, salvo quando, por força da lei, estejam obrigados a guardar sigilo em relação a esses fatos.

 

Art. 184 Mediante intimação escrita são obrigados a prestar à autoridade tributária todas as informações de que disponham, com relação aos bens, negócios ou atividades de terceiros, sujeitos aos tributos municipais:

 

I - Os tabeliães, os escrivães e os demais serventuários de oficio;

 

II - Os Bancos, as Caixas Econômicas, e as demais instituições financeiras;

 

III - As Empresas de administração de bens;

 

IV - Os corretores, os leiloeiros e os demais despachantes oficiais;

 

V - Os inventariantes;

 

VI - Os síndicos, os comissários e os liquidatários;

 

VII - Os inquilinos e os titulares do direito de usufruto, uso ou habitação;

 

VIII - Os síndicos ou qualquer dos condôminos, nos casos de propriedade em condomínio;

 

IX - Os responsáveis por cooperativas, associações desportivas e entidades de classe;

 

X - Quaisquer outras entidades ou pessoas que, em razão de seu cargo, ofício, função, ministério, atividade ou profissão, detenham em seu poder, a qualquer título e de qualquer forma, informações caracterizadoras de obrigações tributárias municipais.

 

Parágrafo Único - A obrigação prevista neste artigo não abrange a prestação de informações quanto a fatos sobre os quais o informante esteja legalmente obrigado a guardar segredo.

 

Art. 185 Para os efeitos da legislação tributária, não têm aplicado quaisquer disposições legais excludentes ou limitativas do direito de examinar mercadorias, livros, arquivos, documentos, papéis e efeitos comerciais ou fiscais dos comerciantes, industriais ou produtores, ou da obrigação destes de exigi-los.

 

Art. 186 Independentemente disposto na legislação criminal, é vedada a divulgação, para quaisquer fins, por parte de preposto no Município, dc qualquer informação obtida em razão de oficio sobre a situação econômico-financeira e sobre a natureza e o estado dos negócios ou das atividades das pessoas sujeitas à fiscalização.

 

§ 1° Executam-se do imposto neste artigo unicamente as requisições da autoridade judiciária e os casos de prestação mútua de assistência para fiscalização de tributos e permuta de informações entre os diversos órgãos do Município, e entre este e a União, os Estados e os outros Municípios.

 

§ 2° A divulgação das informações obtidas no exame de contas e documentos constitui falta grave sujeita às penalidades da legislação pertinente.

 

SEÇÃO II

DOS TERMOS DE FISCALIZAÇÃO

 

Art. 187 A autoridade tributária que presidir ou proceder a quaisquer diligências de fiscalização levará os termos necessários para que se documente o início do procedimento e se estipule o prazo máximo para conclusão daquelas.

 

§ 1° Os termos a que se refere este artigo serão lavrados, sempre que possível em um dos livros fiscais exibidos, quando lavrados em separado, deles se dará ao fiscalizado uma cópia autenticada pela autoridade, contra recibo no original.

 

§ 2° A recusa do recibo, que será declarada pela autoridade, não trará proveito ao fiscalizado ou infrator, nem o prejudica.

 

§ 3° Os dispositivos do parágrafo anterior são aplicáveis, extensivamente, aos fiscalizados e infratores analfabetos ou impossibilitados de assinar o documento de fiscalização ou infração, mediante declaração da autoridade tributária, ressalvadas as hipóteses dos incapazes, como definidos pela lei civil.

 

SEÇÃO III

DA APREENSÃO DE BENS E DOCUMENTOS

 

Art. 188 Poderão ser apreendidas as coisas móveis, inclusive mercadorias e documentos existentes em estabelecimento comercial, industrial, agrícola ou prestador de serviço do contribuinte, responsável ou de terceiros, em outros lugares ou em trânsito, que constituam prova material de infração à legislação tributária do Município.

 

Parágrafo Único - Havendo prova ou fundada suspeita de que as coisas se encontram em residência particular ou lugar utilizado como moradia, serão promovidas busca e apreensão judicial, sem prejuízo das medidas necessárias para evitar a remoção clandestina por parte do infrator.

 

Art. 189 Da apreensão lavrar-se-á auto, com os elementos do auto da infração observando-se, no que couber, os procedimentos a ele relativos.

 

Parágrafo Único - O auto de apreensão conterá a descrição das coisas ou dos documentos apreendidos, a indicação do lugar onde ficaram depositados e a assinatura do depositário, o qual será designado pelo autuante, podendo a designação recair no próprio detentor, se for idôneo, a juízo do autuante.

 

Art. 190 Os documentos apreendidos poderão, a requerimento do autuante, se lhe devolvidos, ficando no processo cópia do inteiro teor ou da parte que deva fazer prova, caso o original não seja indispensável a esse fim.

 

Art. 191 AS coisas apreendidas serão restituídas, a requerimento, mediante depósito das quantias exigíveis, cuja importância será arbitrada pela autoridade tributária, ficando retidos, até decisão final, os espécimes necessários à prova.

 

Parágrafo Único - Em relação à matéria deste artigo, aplica-se, no que couber, o disposto nos Arts. 133 e 134 deste Código.

 

Art. 192 Se o autuante não provar o preenchimento de todas as exigências legais para a liberação dos bens aprendidos no prazo de 60 (sessenta) dias, a contar da data da apreensão, serão os bens levados a hasta pública ou leilão.

 

§ 1° Quando a apreensão recair em bens de difícil deteriorização, estes poderão ser doados, a critério da Administração, a associações de caridade ou de assistência social.

 

§ 2° Apuram-se na venda importância superior aos tributos, aos acréscimos legais e demais custos resultantes da modalidade de venda, será o autuado notificado para no prazo de 10 (dez) dias, receber o excedente ou o valor total da venda, caso nada seja devido, se em ambas as situações já houver comparecido para fazê-lo.

 

SEÇÃO IV

DA NOTIFICAÇÃO PRELIMINAR

 

Art. 193 Verificando-se omissão não dolosa de pagamento de tributo ou qualquer infração de lei ou regulamento de que possa resultar evasão de receita, será expedida contra o infrator, notificação preliminar para que, no prazo de 10 (dez) dias, regularize a situação.

 

Parágrafo Único - Esgotado o prazo de que trata este artigo, sem que o infrator tenha regularizado situação.

 

Art. 194 A notificação preliminar será feita em formulário destacado de talonário próprio, no qual ficará cópia com o “ciente” do notificado, e conterá os elementos seguintes:

 

I - Nome do notificado;

 

II – Local, dia e hora da lavratura;

 

III - Descrição sumária do fato que a motivou e indicação do dispositivo legal violado;

 

IV - Valor do tributo e da multa devidos;

 

V - Assinatura do notificado.

 

§ 1° A notificação preliminar será lavrada no estabelecimento ou local onde se verificar a constatação da infração e poderá ser datilografada ou impressa com relação as palavras rituais, devendo os campos serem preenchidos e inutilizados os campos e linhas em branco.

 

§ 2° Ao fiscalizado ou infrator dar-se-á cópia da notificação, autenticada pelo notificante, contra recibo original.

 

§ 3° A recusa do recibo, que será declarada pelo notificante, não aproveita ao fiscalizado ou infrator, nem o prejudica, e é extensiva às pessoas no § 3° do art. 193.

 

§ 4° Na hipótese do parágrafo anterior, o notificante declarará essa circunstância na notificação.

 

§ 5° A notificação preliminar não comporta reclamação, defesa ou recurso.

 

Art. 195 Considera-se convencido do débito tributário o contribuinte que pagar o tributo e os acréscimos legais apurados na notificação preliminar.

 

SEÇÃO V

DO AUTO DE INFRAÇÃO

 

Art. 196 O contribuinte deverá ser imediatamente autuado:

 

I - Quando for encontrado no exercício de atividade tributável sem prévia inscrição;

 

II - Quando houver provas de tentativa para eximir-se ou furtar-se ao pagamento do tributo;

 

III - Quando for manifesto o ânimo de sonegar;

 

IV - Quando incidir em nova falta da qual poderia resultar evasão de receita antes decorrido 1 (um) ano, contado da última notificação preliminar.

 

Art. 197 O auto de infração, lavrado com precisão e clareza, sem entrelinhas, emendas ou rasuras, deverá:

 

I - Mencionar o local o dia e a hora da lavratura;

 

II - Conter o nome do autuado, o domicilio e a natureza da atividade;

 

III - Referir-se ao nome e ao endereço das testemunhas, se houver;

 

IV - Descrever sumariamente o fato que constituiu a infração e as circunstâncias pertinentes, indicar o dispositivo da legislação tributária violada e fazer referência ao termo de fiscalização em que se consignou a infração, quando for o caso;

 

V - Conter intimação, ao autuado para pagar os tributos e as multas devidos ou apresentar defesa e provas nos prazos previstos.

 

§ 1° As omissões ou incorreções do auto não acarretarão nulidade, quando do processo constarem elementos suficientes para a determinação da infração e do infrator.

 

§ 2° A assinatura do autuado não constitui formalidade essencial à validade do auto, não implica confissão, nem a recusa agravará sua pena.

 

§ 3° Se o autuado, ou quem o represente, não puder ou não quiser assinar o auto, far-se-á menção dessa circunstância.

 

Art. 198 O auto de infração poderá ser lavrado cumulativamente com o de apreensão e então conterá também os elementos deste.

 

Art. 199 Da lavratura do auto será intimado o autuado:

 

I - Pessoalmente, sempre que possível mediante entrega de cópia do auto ao próprio, seu representante ou preposto, contra recibo datado no original;

 

II - Por carta, acompanhado de cópia do auto, com aviso de recebimento (AR) datado e firmado pelo destinatário ou alguém de seu domicilio;

 

III - Por edital na imprensa oficial ou em órgão de circulação local, ou afixado na sede da Prefeitura Municipal com prazo de 30 (trinta) dias, se este não puder ser encontrado pessoalmente ou por via postal.

 

Art. 200 A intimação presume-se feita:

 

I - Quando pessoal, na data do recibo;

 

II - Quando por carta, na data do recibo de volta e, se for esta omitida, 15 (quinze) dias após a entrada da carta no correio;

 

III - Quando por edital no término do prazo, contado este da data de afixação ou da publicação.

 

Art. 201 As intimações subseqüentes à inicial far-se-ão pessoalmente, caso em que serão certificadas no processo, e por carta ou edital, conforme as circunstâncias, observado o disposto nos art.s 208 e 209 deste Código.

 

Art. 202 Cada auto de infração será registrado, em ordem cronológica, no livro de Registro de Autos de Infração, existentes no setor do órgão tributário responsável pela fiscalização tributária.

 

Art. 203 Esgotado o prazo para cumprimento da obrigação do auto de infração, o chefe do setor do órgão tributário responsável pela fiscalização tributária determinará a protocolista do auto de infração, o qual será aberto com a cópia que contenha a assinatura do autuante quanto a essa hipótese.

 

Art. 204 Após recebido o processo, o titular do setor referido no artigo anterior declarará a revelia e, até 30 (trinta) dias contados da data da protocolização, encaminhará o processo para o setor de dívida ativa, onde deverá ser procedida a imediata inscrição dos débitos.

 

CAPITULO IV

DO PROCESSO CONTENCIOSO

 

SEÇÃO I

DA RECLAMAÇÃO CONTRA O LANÇAMENTO

 

Art. 205 O Contribuinte que não concordar com o lançamento direto ou por declaração poderá reclamar, no prazo de 30 (trinta) dias, contados da notificação ou do aviso efetuado por qualquer das formas estabelecidas na legislação tributária.

 

Art. 206 A reclamação contra o lançamento far-se-á por petição ao órgão tributário, facultada a juntada de documentos.

 

Art. 207 A reclamação contra o lançamento terá efeito suspensivo na cobrança dos tributos lançados.

 

Art. 208 Apresentada a reclamação, o processo será encaminhado ao setor responsável pelo lançamento, que terá 10 (dez) dias, a partir da data de seu recebimento, para instruí-lo com base nos elementos constitutivos do lançamento e, se for o caso, impugná-lo.

 

SEÇÃO II

DA DEFESA DOS AUTUADOS

 

Art. 209 O autuado apresentará defesa no prazo de 20 (vinte) dias, contados a partir da data de intimação.

 

Art. 210 A defesa do autuado será apresentada por petição ao setor por onde o processo, contra recibo.

 

Art. 211 Na defesa, o autuado alegará a matéria que entender útil, indicará e requererá as provas que pretenda produzir, juntará logo às que possuir, e sendo o caso, arrolará as testemunhas, até o máximo de 3 (três).

 

Art. 212 Apresentada a defesa, terá o autuante o prazo de 10 (dez) dias para instruir o processo a partir da data de seu recebimento, o que fará, no que for aplicável, na forma do artigo precedente.

 

SUBSEÇÃO ÚNICA

DAS PROVAS

 

Art. 213 Findos os prazos a que se referem os arts. 215 e 218 deste Código, o titular do órgão tributário responsável pelo lançamento ou no qual esteja lotado o autuante deferirá no prazo de 10 (dez) dias, a produção de provas que não sejam manifestamente inúteis ou protelatórias, ordenará a produção de outras que entender necessárias e fixará o prazo, não superior a 30 (trinta) dias, em que umas e outras devam ser produzidas.

 

Art. 214 As perícias deferidas competirão ao perito designado pelo titular do Órgão tributário, na forma do artigo anterior, quando requeridas pelo autuante ou, nas reclamações contra o lançamento pelo setor encarregado de realizá-lo, poderão ser atribuídas a agente do órgão tributário.

 

Art. 215 Ao autuado e ao autuante será permitido, sucessivamente, reinquirir as testemunhas, do mesmo modo ao impugnador e ao impugnado, nas reclamações contra o lançamento.

 

Art. 216 O autuante e o reclamante poderão participar das diligências e as alegações que tiverem serão juntadas ao processo ou constarão do termo de diligência para serem apreciadas no julgamento.

 

Art. 217 Não se admitirá prova funda em exame de livros ou arquivos das repartições do Município ou em depoimento pessoal de seus representantes ou funcionários.

 

SEÇÃO III

DA DECISÃO EM PRIMEIRA INSTÂNCIA

 

Art. 218 Findo o prazo para a produção de provas ou perempto o direito de apresentar defesa, o processo será apresentado à autoridade julgadora que proverá decisão no prazo de 10 (dez) dias.

 

§ 1° Se entender necessário, a autoridade poderá, no prazo deste artigo, a requerimento da parte ou de ofício, da vista, sucessivamente, ao autuado e ao autuante, ou ao reclamante e ao impugnador por 5 (cinco) dias a cada um, para as alegações finais.

 

§ 2° Verificada a hipótese do parágrafo anterior, a autoridade terá novo prazo, de 10 (dez) para proferir a decisão.

 

§ 3° A autoridade não fica restrita às alterações das partes, devendo julgar de acordo com a sua convicção, em face das provas produzidas no processo.

 

§ 4° Se não se considerar habilitada a decidir, a autoridade poderá converter o julgamento em diligência a determinar a produção de novas provas a ser realizada e prosseguir, na forma e nos prazos descritos nos parágrafos anteriores, no que for aplicável.

 

Art. 219 A decisão, redigida com simplicidade e clareza, concluirá pela procedência ou improcedência do auto da reclamação contra o lançamento, definido expressamente os seus efeitos, num e noutro caso.

 

Parágrafo Único - A autoridade a que se refere esta Seção, é titular do órgão tributário mencionado no art. 93 deste Código.

 

Art. 220 Não sendo profunda decisão nem convertido o julgamento em diligência, poderá a parte interpor recurso voluntário, como se fora julgado procedente o auto de infração ou improcedente a reclamação contra o lançamento, cessando, com a interposição do recurso, a jurisdição da autoridade de primeira instância.

 

SEÇÃO IV

DOS RECURSOS

 

SUBSEÇÃO I

DOS RECURSOS VOLUNTÁRIOS

 

Art. 221 Da decisão de primeira instância, contrário, no todo ou em parte, ao contribuinte, caberá recurso voluntário para o Prefeito com efeito suspensivo, interposto no prazo de 20 (vinte) dias, contados da ciência da decisão de primeira instância.

 

Art. 222 É vedado reunir em uma só petição recursos referentes a mais de uma decisão, ainda que versem sobre o mesmo assunto e alcancem o mesmo contribuinte, salvo quando proferidas no mesmo processo tributário.

 

SUBSEÇÃO II

DO RECURSO DE OFÍCIO

 

Art. 223 Das decisões de primeira instância contrárias, no todo ou em parte, à Fazenda Municipal inclusive por desclassificação da infração, será interposto recurso de ofício, com efeito suspensivo, sempre que a importância em litígio exceder o valor equivalente a 300 (trezentas) UFIR.

 

Art. 224 Subindo o processo em grau de recurso voluntário, e sendo também o caso de recurso em ofício, não interposto, o Prefeito tomará conhecimento pleno do processo, como se tivesse havido tal recurso.

 

SEÇÃO V

DA EXECUÇÃO DAS DECISÕES FISCAIS

 

Art. 225 As decisões definitivas serão cumpridas:

 

I - Pela notificação do contribuinte e, quando for o caso, também do seu fiador, para no prazo de 10 (dez) dias satisfazer o pagamento do valor da condenação;

 

II - Pela notificação do contribuinte para vir receber importância indevidamente recolhida como tributo, seus acréscimos legais e multas;

 

III - Pela notificação do contribuinte para vir receber ou, quando for o caso, pagar, no prazo de 10 (dez) dias a diferença entre:

a) a valor da condenação e a importância depositada em garantia de instância;

b) o valor da condenação e o produto da venda dos títulos caucionados, quando não satisfeito o pagamento no prazo legal.

 

IV - Pela liberação de bens, mercadoria ou documentos apreendidos ou depositados, ou pela restituição do produto de sua venda, se tiver havido alienação, ou do seu valor de mercado, se houver ocorrido doação;

 

V - Pela imediata inscrição, como dívida ativa, e remessa da certidão para cobrança judicial dos débitos a que se refere os incisos I e III deste artigo, se não tiverem sido pagos no prazo estabelecido.

 

DISPOSIÇÕES FINAIS

 

Art. 226 Fica o Prefeito Municipal autorizado a instituir preços públicos, através de decreto, para obter o ressarcimento da prestação de serviço, do fornecimento de bens ou mercadoria de natureza comercial ou industrial, da ocupação de espaços em prédios, praças, vias ou logradouros públicos, ou de sua atuação na organização e na exploração de atividades econômicas.

 

Art. 227 Consideram-se integradas ao presente Código as Tabelas I a V que o acompanham.

 

Art. 228 Este Código entra em vigor em 31 de dezembro de 1998, produzindo efeitos a 1° de janeiro de 1999.

 

Art. 229 Ficam revogadas as disposições em contrário.

 

Brejetuba-ES, 30 de dezembro de 1998.

 

JOÃO DO CARMO DIAS

PreFEITO MUNICIPAL

 

Este texto não substitui o original publicado e arquivado na Prefeitura Municipal de Brejetuba.


 

TABELA I - IMPOSTO SOBRE PROPRIEDADE

PREDIAL E TERRITORIAL URBANA

 

Imóveis Situados no Território do Município, Sujeitos ao IPTU

Localização

Não Edificados

Edificados, por Uso e Padrão

 

 

Residenciais

Não Residenciais

 

 

A

B

C

A

B

C

I

1.0

0.30

0.25

0.20

0.35

0.30

0.25

II

0.8

0.25

0.20

0.15

0.30

0.25

0.20

III

0.5

0.20

0.15

0.10

0.25

0.20

0.15

 

Notas:

1. As Alíquotas serão aplicadas sobre o valor dos imóveis.

2. O padrão das edificações será determinado em função das características de cada uma, constantes do Cadastro Imobiliário Tributário, por ocasião do Lançamento.

3. A localização será definida na lei que delimitar a zona urbana, para efeitos tributários.

4. Os imóveis edificados de utilização mista serão classificados separadamente.

- A parte do imóvel de que for de uso para fins residencial será classificada como residencial, e a outra parte do imóvel que for de uso para fins não residencial será classificada como não residencial, para aplicação de alíquota e cobrança de IPTU.

 

TABELA II - LISTA DE SERVIÇOS

Lista de Serviço Anexa a Lei

(Revogada pela Lei nº 260/2003)

 

ITEM

SERVIÇOS

ALÍQUOTA

ANUAL SOBRE UFIR

ALÍQUOTA MENSAL SOBRE

O MOV. ECN (%)

1

Médicos, médicos Veterinários, advogados, engenheiros,

arquitetos, urbanistas, agrônomos, dentistas, economistas,

psicólogos, assistentes sociais e relações públicas.

 

200

 

2

Análises clínicas, eletricidade médica, radioterapia,

ultra-sonografia, radiologia, tomografia e congêneres

200

 

3

Hospitais, clínicas, sanatórios, laboratórios de análise,

ambulatórios, prontos-socorros, manicômios, casas de saúde,

de repouso e de recuperação e congêneres, inclusive hospitais

e clínicas veterinárias.

200

 

4

Bancos de sangue, leite, pele, olhos, sêmen e congêneres.

 

1,5%

5

Enfermos, obstetras, ortópticos, fonoaudiólogos,

protéticos (prótese dentária).

100

 

6

Assistência médica e congêneres previstas nos itens 2, 3 e 4

desta Lista, prestadas através de planos de medicina de grupo,

convênios, inclusive com empresas para assistência a agregados.

 

 

1,5%

7

Planos de saúde prestados por empresa que não esteja incluída

no item 6 desta Lista e que se compara através de serviços

prestados por terceiros, contratados pela empresa ou apenas

pagos por esta, mediante indicação do beneficiário do plano.

 

 

1,5%

8

Guarda, tratamento, amestramento, adestramento,

embelezamento, alojamento e congêneres, relativos a animais.

100

 

9

Barbeiros, cabeleireiros, manicuros, pedicuros,

tratamento de pele, depilação, banhos, duchas, saunas,

massagens, ginásticas e congêneres.

 

50

 

10

Varrição, coleta, remoção e incineração de lixo, limpeza e

drenagem de portos, rios e canais, controle e tratamento de

afluentes de qualquer natureza e de agentes físicos e biológicos,

incineração de resíduos quaisquer, saneamento ambiental e

congêneres.

 

 

300

 

11

Limpeza, manutenção e conservação de imóvel, inclusive vias

Públicas, parques e jardins.

 

1,5%

12

Desinfecção, imunização, higienização, desratização e congêneres.

 

1,5%

13

Limpeza de chaminés.

100

 

14

Assistência Técnica.

200

 

 

 

15

Assessoria ou consultoria de qualquer natureza, não contida em

outros itens desta lista, organização, coordenação, programação,

planejamento, assessoria, processamento de dados, consultoria

técnica, financeira ou administrativa. Análise, inclusive de sistemas,

exames, pesquisas e informações, coleta e processamento de dado

qualquer natureza.

 

 

 

1,5%

 

16

Contabilidade, auditoria, guarda-livros, técnicos em contabilidade

e congêneres. Perícias, laudos, exames técnicos e análises técnicas.

Traduções e interpretações.

 

150

 

17

Avaliação de bens.

150

 

18

Datilografia, estenografia, expediente, secretaria em geral e

congêneres.

100

 

19

Projetos, cálculos e desenhos técnicos de qualquer natureza.

75

 

20

Aerofotogrametria (inclusive interpretação), mapeamento e

topografia.

300

 

 

 

21

Execução, por administração, empreitada ou subempreitada,

de construção civil, de obras hidráulicas e outras obras

semelhantes e respectiva engenharia consultiva, inclusive serviços

auxiliares ou complementares (exceto o fornecimento de

mercadorias produzidas pelo prestador de serviço, fora do local da

prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS).

 

 

 

300

 

 

 

22

Demolição.

 

1,5%

 

 

23

Reparação, conservação e reforma de edifícios, estradas, pontes,

portos e congêneres (exceto o fornecimento de mercadorias

produzidas  pelo prestador dos serviços fora do local da prestação

dos serviços, que fica sujeito ao ICMS)

 

 

 

1,5%

24

Pesquisa, perfuração, cimentação, perfilagem, estimulação e

outros serviços relacionados com a exploração de petróleo e gás

natural.

 

300

 

25

Florestamento e reflorestamento

 

1,5%

26

Escoramento e contenção de encostas e serviços congêneres.

150

 

27

Paisagismo, jardinagem e decoração (exceto o fornecimento de

mercadorias, que fica sujeito ao ICMS).

150

 

28

Raspagem, calafetarão, polimento, lustração de pisos, paredes e

divisórias.

50

 

29

Ensino, instrução, treinamento, avaliação de conhecimentos de

qualquer grau ou natureza.

50

 

30

Planejamento, organização e administração de feiras, exposições,

congressos e congêneres.

 

1,5%

31

Organização de festas e recepções: buffet (exceto o fornecimento

de alimentação e bebidas, que fica sujeito ao ICMS).

 

1,5%

32

Administração de bens e negócios de terceiros e de consórcio.

Administração de fluidos mútuos (exceto a realizada por

instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central).

 

1,5%

 

 

 

 

 

33

Agenciamento, corretagem ou intermediação de câmbio,

de seguros e de planos de previdência privada. Agenciamento,

corretagem ou intermediação de títulos quaisquer (exceto os

serviços executados por instituições autorizadas a funcionar

pelo Banco Central). Agenciamento, corretagem ou intermediação

de direitos da propriedade industrial, artística ou literária.

Agenciamento, corretagem ou intermediação de contratos de

franquia (franchise) e de faturação (factoring) excetuando-se

os serviços prestados por instituições autorizadas a funcionar

pelo Banco Central). Agenciamento, organização, promoção e

execução de programas de turismo, passeios, excursões guias

de turismo e congêneres.

 

 

 

 

 

200

 

34

Agenciamento, corretagem ou intermediação de bens móveis e

imóveis não abrangidos nas especificações acima.

100

 

35

Despachantes.

50

 

36

Agentes da propriedade industrial.

150

 

37

Agentes da propriedade artística ou literária.

150

 

38

Leilão.

300

 

39

Regulação de sinistros cobertos por contratos de seguros,

inspeção e avaliação de riscos para cobertura de contratos de

seguros; prevenção e gerência de riscos seguráveis, prestados

por quem não seja o próprio segurado ou companhia de seguro.

 

 

200

 

40

Armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e guarda

de bens de qualquer espécie (exceto depósitos feitos em

instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central).

 

200

 

41

Guarda e estacionamento de veículos automotores terrestres.

100

 

42

Vigilância ou segurança de pessoas e bens.

200

 

43

Transporte, coleta, remessa ou entrega de bens ou valores, dentro

do território do município.

50

 

44

Diversões públicas:

a) cinemas, taxi-dancing e congêneres;

b) bilhares, boliches, corridas de animais e outros jogos (por

unidade);

c) exposições, com cobrança de Ingresso;

d) bailes, shows, festivais e congêneres, inclusive espetáculos que

sejam também transmitidos, mediante compra de direitos para

tanto, pela televisão, ou pelo rádio;

e) jogos eletrônicos (por unidade).

f) competições esportivas ou de destreza física ou intelectual com

ou sem a participação do espectador, inclusive a venda de direitos

a espectador, inclusive a venda de direitos à transmissão pelo

rádio ou pela televisão.

g) execução de música, individualmente ou por conjuntos.

 

100

30

 

100

 

 

200

15

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

1,5%

1,5%

45

Distribuição e venda de bilhetes de loteria, cartões, pulcs ou

cupons de apostas, sorteios ou prêmios.

150

 

 

46

Fornecimento de música, mediante transmissão por qualquer

processo, para vias públicas ou ambientes fechados (exceto

transmissões radiofônicas e de televisão).

150

 

47

Gravação e distribuição de filmes e vídeotapes.

80

 

 

48

Fonografia ou gravação de sons ou ruídos, inclusive trucagem,

dublagem e mixagem sonora. Fotografia e cimematografia,

inclusive revelação, ampliação, cópia, reprodução e trucagem.

 

 

200

 

49

Produção, para terceiros, mediante ou sem encomenda prévia,

de espetáculos, entrevistas e congêneres.

 

150

 

50

Colocação de tapetes e cortinas, com material fornecido pelo

usuário final do serviço.

 

50

 

 

 

 

 

 

51

Lubrificação, limpeza e revisão de máquinas, veículos, aparelhos

e equipamentos (exceto o fornecimento de peças e partes, que

fica sujeito ao ICMS). Conserto, restauração, manutenção e

conservação de máquinas, veículos, motores, elevadores ou de

qualquer objeto (exceto o fornecimento de peças fornecidas pelo

prestador do serviço fica sujeito ao ICMS)

Recauchutagem ou regeneração de pneus para o usuário.

Recondicionamento, acondicionamento, pintura, beneficiamento,

lavagem, secagem, tingimento, galvanoplastia, anodização,

corte, recorte, polimento, plastificarão e congêneres, de objetos

não destinados à industrialização ou comercialização. Lustração

de bens móveis, quando o serviço for prestado para usuário final

do objeto lustrado.

 

 

 

 

 

100

 

52

Instalação e montagem de aparelhos, máquinas e equipamentos,

prestados ao usuário final do serviço, exclusivamente com material

por ele fornecido.

 

100

 

53

Montagem industrial, prestada ao usuário final do serviço,

exclusivamente com material por ele fornecido.

200

 

54

Cópia ou reprodução, por quaisquer processos, de documentos e

outros papéis, plantas ou desenhos. Composição gráfica,

fotocomposição, clicheria, zincografia, fotografia e fotolitografia.

 

50

 

55

Colocação de molduras e afins, encadernação, gravação e

douração de livros, revistas e congêneres.

 

50

 

56

Locação de bens móveis, inclusive arrendamento mercantil.

100

 

57

Funerais.

200

 

58

Alfaiataria e costura, quando o material for fornecido pelo usuário

final, exceto aviamento.

 

50

 

59

Tinturaria e lavanderia.

20

 

60

Taxdermia.

100

 

61

Recrutamento, agenciamento, seleção, colocação ou fornecimento

de Mão-de-obra, mesmo em caráter temporário, inclusive por

empregados do prestador de serviço ou por trabalhadores avulsos

por ele contratados.

 

 

200

 

62

Propaganda e publicidade, inclusive promoção de vendas,

planejamento de campanhas ou sistemas de publicidade,

elaboração de desenhos, textos e demais materiais publicitários

(exceto sua impressão, reprodução ou fabricação).

 

 

100

 

63

Veiculação e divulgação de textos, desenhos e outros materiais

de publicidade, por qualquer......

80

 

64

Serviços portuários e aeroportuários, utilização de porto ou

aeroporto; atracação; capatazia; armazenagem interna, externa e

especial, suprimento de água, serviços, acessórios, movimentação

de mercadoria fora do cais.

 

 

300

 

65

Cobranças e recebimentos por conta de terceiros, inclusive

direitos autorais, protestos de títulos, sustação de protestos,

devolução de títulos não pagos, manutenção de títulos vencidos,

fornecimento de posição de cobrança ou recebimento (este item

abrange também os serviços prestados por instituições autorizadas

a funcionar pelo Banco Central).

 

 

 

1,5%

66

Instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central,

fornecimento de talão de cheques, emissão de cheques

administrativos, transferência de fundos, devolução de cheques,

sustação de pagamento

de cheques, ordens de pagamento e de créditos, por qualquer

meio, emissão e renovação de cartões magnéticos, consultas em

terminais eletrônicos, pagamentos por conta de terceiros, inclusive

os feitos fora do estabelecimento: elaboração de ficha cadastral;

aluguel de cofres, fornecimento de 2ª via de avisos de lançamentos

de extrato

de contas, emissão de carnês (neste item não está abrangido o

ressarcimento, a Instituições financeiras, de gastos com portes do

Correio, telegramas, telex e teleprocessamento, necessários à

prestação dos serviços).

 

 

 

 

 

 

1,5%

67

Transporte de natureza estritamente municipal, inclusive taxi.

100

 

68

Comunicações telefônicas de um para outro aparelho.

 

1,5%

69

Hospedagem em hotéis, motéis, pensões e congêneres (o valor da

alimentação, quando incluído no preço da diária, fica sujeito ao

Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza)

 

 

1,5%

70

Distribuição de bens de terceiras em representação de qualquer

natureza.

150

 

71

Outros serviços exercidos por:

a) autônomos sem especialização.

b) autônomos com especialização - nível médio.

4autónamos com especialização - nível superior.

 

50

100

150

 

72

Extração de minerais de qualquer espécie.

 

5%

73

Beneficiamento de produtos a agrícolas.

 

3%

74

IVV.

 

3%

 

TABELA III - TAXAS DE LICENÇA

 

I - LICENÇA PARA LOCALIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO

VALOR FIXO SOBRE A UFIR

I.I - Comércio e Indústria de Produção e Extração

a) Com até 5 empregados

b) De 6 a 10 empregados

c) De 11 a 15 empregados

d) De 16 a 20 empregados

e) De 21 a50cmpregados

f) De 51 a 100 empregados

g) De 101 a 200 empregados

h) De 201 a 300 empregados

i) Com mais de 300 empregados

 

1.2 - Agricultura

a) Estabelecimentos Agro-Pecuários diversos

 

1.3 - Transporte não Municipal

a) Transporte Ferroviário

b) Transporte Aéreo

c) Transporte Rodoviário de Passageiro e Carga

I - Sem empregados

II - Com até 5 empregados

III - De 6 a 10 empregados

IV - De 11 a 20 empregados

V - De 21 a 50 empregados

VI - De 51 a 100 empregados

VII - De 101 a 200 empregados

VIII - De 201 a 300 empregados

IX - De 301 a 400 empregados

X - Com mais de 400 empregados

 

1.4 - Comunicação não Municipal

a) Correios e Telegrafia, Telefônica

b) Radiodifusão, Televisão, Jornalismo e outras

 

1.5 - Serviços

a) Sem empregados

b) De 1 a 5 empregados

c) De 6 a 10 empregados

d) De 11 a 15 empregados

e) De 16 a 20 empregados

f) De 21 a 50 empregados

g) De 51 a 100 empregados

h) De 101 a 204 empregados

 

40/ANO

50/ANO

60/ANO

70/ANO

80/ANO

90/ANO

100/ANO

110/ANO

120/ANO

 

 

40/ANO

 

 

120/ANO

120/ANO

 

40/ANO

50/ANO

60/ANO

70/ANO

80/ANO

90/ANO

100/ANO

110/ANO

120/ANO

130/ANO

 

 

120/ANO

80/ANO

 

 

20/ANO

24/ANO

28/ANO

32/ANO

36/ANO

40/ANO

44/ANO

48/ANO

3 - PARA EXECUÇÃO DE OBRAS PARTICULARES

3.1 - Construções residenciais, comerciais, industriais, reconstruções, reparos e demolições - por m²

 

0,5/ANO

4 - LICENÇA PARA EXECUÇÃO DE ARRUAMENTOS E LOTEAMENTOS

4.1 - Loteamento ou desmembramento, em lotes com medidas acima do lote mínimo - por lote;

4.2 - Idem, com medidas iguais ao lote míninio - por lote.

 

5/ANO

2,5/ANO

5 - LICENÇA PARA PUBLICIDADE

5.1 - Painéis (luminosos ou não) até 2m²/unidade;

5.1 - Painéis com mais de 2m²/unidade;

5.3 - Lareiros em desenhos pintados nas paredes externas de edifícios ou muros até 5m²/unidade

5.4 - Com mais de 5m²/unidade

5.5 - Letreiros e/ou desenhos pintados em veículos - por unidade;

5.6 - Auto-falantes e congêneres - por unidade/DIA.

5.7 - Folhetos e Boletins - por milheiro;

5.8 - Fatias - por unidade;

5.9 - Cartazes - por unidade.

 

15/ANO

25/ANO

15/ANO

25/ANO

5/ANO

1/DIA

5/ANO

2,5/ANO

2,5/ANO

6 - LICENÇA POR OCUPAÇÃO DE ÁREAS PÚBLICAS

6.1 - Por m² ou fração.

 

0,3/DIA, 1/MÊS E 10/ANO

7 - LICENÇA PARA ABATE DE GADO NO MATADOURO

7.1 - Por cabeça de gado vacum e de outras espécies;

7.2 - Por cabeça de ave abatida.

 

7

0,01

8 - LICENÇA PARA MUDANÇA DE HORÁRIOS

8.1 - Prorrogação de horários de estabelecimentos comerciais, industriais e prestação de serviços até 22 horas;

8.2 - Prorrogação de horários de estabelecimentos comerciais, industriais e prestação de serviços após as 22 horas;

8.3 - Antecipação de horário de estabelecimentos comerciais, industriais e prestação de serviços.

 

1/DIA, 10/MÊS E 25/ANO

1/DIA, 10/MÊS E 22/ANO

1/DIA 1/MÊS E 25/ANO

 

TABELA IV - TAXAS DE EXPEDIENTE

 

1 - ATESTADOS

1 - Habita-se, de vistoria e não especificados

 

40 UFIR

2- ALVARÁS

2.1 - De licença para localização e de qualquer outra natureza

 

20 UFIR

3 - AVERBAÇÃO

25 UFIR

4 - APROVAÇÃO DE PROJETOS PARA CONSTRUÇÃO

10 UFIR

5 - APROVAÇÃO DE ARRUAMENTO OU LOTEAMENTO

70 UFIR

6 - BAIXA DE QUALQUER NATUREZA

7 UFIR

7 - CERTIDÕES

5 UFIR

8 - CONCESSÕES DE QUALQUER NATUREZA

70 UFIR

9 - GUIAS E DOCUMENTOS, MATRÍCULAS, PORTARIAS E PRORROGAÇÃO

5 UFIR

10 - REQUERIMENTOS OU TÍTULOS DE QUALQUER NATUREZA

2 UFIR

11 – VISTORIAS, TERMOS E REGISTROS

10 UFIR

 

ANEXO V - TAXAS DE SERVIÇOS DIVERSOS

 

01 - Numeração de prédios, por placa

02 - Apreciação ou depósitos de bens, por dia e por unidade

03 - Alinhamento

04 - Nivelamento e medição

05 - Inumação em sepultura rasa, por cinco anos

06 - Inumação em carneiros, por cinco anos

07 - Inumação em gavetas, por cinco anos

08 - Inumação em sepultura perpétua

09 - Perpetuidade (sepultura com área normal de 1,5x2,5 m)

10 - Outros serviços funerários

11 - Laudêmio (sobre o valor de transferência)

12 - Emissão de guia de recolhimento

13 - Vistoria de edificações

3 IJFIR

3 UFIR

10 UFIR

50 UFIR

10 UFIR

20 UFIR

30 UFIR

60 UFIR

120 UFIR

10 UFIR

10 UFIR

3 UFIR

10 UFIR